Quais as melhores metodologias comerciais para o meu time?

Metodologias Comerciais

Escolher as melhores metodologias comerciais que serão usadas pelo time de vendas não é tão simples. Muitos gestores, na tentativa de usar o que é mais moderno e disruptivo, deixam de considerar as características do mercado que está inserido e o que já funciona na operação. No fim do dia, a melhor metodologia de vendas é aquela que performa e gera vendas consistentemente. No contexto de vendas B2B, algumas particularidades devem ser consideradas na hora de definir as melhores metodologias, como tempo médio do ciclo de vendas, ticket, complexidade da venda, número de decisores no processo de compra e outros aspectos relevantes para justificar a adesão aos frameworks. Entenda como selecionar de forma assertiva as melhores metodologias de vendas para o seu time. Leia mais em: Principais metodologias de Vendas B2B Como escolher as melhores metodologias comerciais? O processo de “curadoria” das melhores metodologias de vendas envolve, antes de qualquer coisa, o diagnóstico da operação, ou seja, entender o que é feito atualmente em termos de padronização de abordagem, o que gera resultados e o que precisa ser aperfeiçoado. Cada mercado e cada empresa têm particularidades que devem ser consideradas, e replicar uma abordagem genérica com as metodologias consideradas boas e inovadoras, mas que não são coerentes com o negócio, pode resultar em baixos resultados.  Por isso, o primeiro passo é entender, com clareza, os desafios e as oportunidades que o time enfrenta no dia a dia.  Esse diagnóstico envolve não só uma análise quantitativa dos indicadores de performance, mas também uma abordagem qualitativa. Nesse momento é importante iniciar um processo de escuta ativa dos melhores vendedores do time.  Esses profissionais muitas vezes dominam as táticas que mais geram bons resultados.  Ao realizar esse processo de escuta ativa, o gestor se posiciona como facilitador, ajudando a equipe a avançar. Ele pode observar onde estão os gargalos e quais práticas precisam ser ajustadas.  Além disso, é essencial avaliar como as metodologias já existentes na operação podem ser refinadas.  Ao invés de substituir integralmente o que já funciona, o ideal é que o gestor complemente essas práticas com novas abordagens que façam sentido para o contexto da empresa e do mercado.  Objetivos das Metodologias comerciais No mercado B2B, algumas metodologias fazem sentido pois consideram as diferentes etapas pelas quais o lead passa, tanto em operações inbound, quanto em outbound. O ideal é que o seu time tenha metodologias para diferentes finalidades, com diferentes objetivos, para garantir que toda a esteira de vendas esteja coberta de forma sistematizada e que os vendedores estão replicando as melhores práticas de ponta a ponta a fim de aumentar as chances de conversão. Alguns objetivos que todo gestor precisa ter em mente ao selecionar as melhores metodologias comerciais são: Prospecção e Qualificação A etapa de prospecção e qualificação exige metodologias em que o BDR ou SDR consigam atrair e triar os prospects e entender se eles têm fit para então mandar esse lead para o closer. Na etapa de prospecção, ele precisa minimamente gerar valor para o prospect que tem as qualificações necessárias para ser abordado.  Nesse momento em que os leads ainda não têm um grau tão elevado de consciência sobre o produto, é importante garantir que eles se interessem em saber mais sobre como podem ser ajudados – e certamente você terá pouco tempo para isso, especialmente nessas etapas iniciais da venda. Por isso o seu elevator pitch precisa estar muito bem construído. Saiba mais: O que é Elevator Pitch? Saiba como criar o seu! Algumas metodologias, como PVC Sales, Rapport e AIDA, são opções que fazem sentido e tendem a gerar bons resultados nas etapas de prospecção e qualificação, cada uma com sua proposta de otimização. Por exemplo: PVC Sales sugere uma abordagem baseada em personalização, entrega de valor e um convite claro para ação, ideal para quem busca estabelecer uma comunicação personalizada, mas eficiente e escalável ao prospectar clientes. Rapport é algo proporcionado a partir de um conjunto de técnicas com objetivo de criar conexões entre lead e vendedor e assim gerar confiança, facilitando o processo comercial. O funil AIDA foca em guiar o lead por um funil mental, chamando sua atenção, despertando seu interesse, criando desejo e enfim indicando a ação esperada. Discovery O processo de discovery é a fase em que o vendedor descobre as necessidades, desafios e objetivos do lead.  Um discovery bem feito dá ao vendedor informações para que a proposta de valor apresentada esteja alinhada com suas reais demandas e expectativas. Implementar metodologias eficientes nessa etapa ajuda o vendedor a estruturar as perguntas certas, identificar o fit do lead com sua solução e verificar se nenhuma informação-chave foi deixada de fora. Uma metodologia que faz sentido nessa etapa é o GPCT BA, criada pelo HubSpot como uma evolução do BANT.  Com o GPCT BA, você consegue estruturar o discovery em torno dos objetivos do lead (Goals), seus planos para atingir esses objetivos (Plans), os desafios que enfrentam (Challenges), o prazo dentro do qual precisam de uma solução (Timeline), o orçamento disponível (Budget) e quem tem a autoridade para tomar a decisão de compra (Authority).  Se estamos falando de uma operação de vendas complexa e high ticket, a metodologia MEDDIC pode ser a forma mais eficaz de entender as necessidades de seus leads, já que ela é uma das mais robustas. Durante o discovery, o foco está em entender:  Apresentação e Demonstração Na etapa de Apresentação e Demonstração, a forma como o produto ou serviço é apresentado deve ser modelada de forma estratégica para gerar valor percebido ao lead. Quando o vendedor tem à disposição metodologias eficientes nessa fase, aliado a uma etapa de discovery bem feita, ele consegue criar uma apresentação altamente assertiva e direcionada para as demandas do lead. Para isso, é fundamental criar um discurso que apele a aspectos emocionais e racionais, segundo uma sequência lógica. Por isso, uma das metodologias vitais para o sucesso da apresentação é o Storytelling. Sem isso, a apresentação tende a ficar genérica ou técnica demais, não se conectando emocionalmente

Qual a Melhor Metodologia de Vendas B2B para Sua Empresa?

qual a melhor metodologia de vendas b2b

A metodologia de vendas B2B que faz parte do playbook de uma operação de vendas é um conjunto de técnicas estabelecidos em processos definidos e estruturados que os vendedores devem usar para abordar os leads, aumentando as chances de conversão. Mas a verdade é que existem muitas metodologias de vendas que frequentemente são consideradas melhores e mais inovadores, fazendo com que as antigas sejam vistas como obsoletas ou não tão eficazes. Com tantas opções de frameworks, qual é definitivamente a melhor? A resposta é: o que vende mais e melhor! Essa resposta parece óbvia, mas nem sempre a questão é abordada assim.  Um dos maiores erros que se pode cometer em uma empresa é permitir que um novo líder de vendas implante ideias mirabolantes e imponha uma nova metodologia de vendas, sem ao menos entender o que já dá certo. Leia também: Principais metodologias de Vendas B2B Para te ajudar a entender como definir quais metodologias você deve implementar no seu negócio, compilamos as principais dicas abaixo. Continue lendo: O que são Metodologias de Vendas B2B? As metodologias de vendas B2B são processos estruturados em etapas que o vendedor coloca em prática quando está em contato com um potencial cliente. As metodologias têm como objetivo dar mais eficácia nos diferentes estágios do pipeline.  Com escuta ativa, os vendedores são capazes de entender quais são os verdadeiros motivadores de cada perfil de cliente, os decisores, as dores percebidas e até mesmo as dores que ele não verbaliza. A partir desses insumos, ele aciona as metodologias que conversam com essas características, aumentando as chances de o lead tomar uma decisão positiva para o que está sendo negociado. No entanto, há metodologias de vendas B2B diferentes para objetivos e etapas diferentes. O primeiro passo para ter sucesso é entender quando usar cada uma e qual vai trazer o resultado esperado dentro de um determinado contexto. Por que Metodologias de Vendas B2B são importantes? Um lead (potencial cliente) pode chegar à esteira comercial de uma empresa com diferentes necessidades e níveis de consciência sobre suas dores e sobre o seu produto. O objetivo dos vendedores e pré-vendedores é aumentar esse grau de consciência e fazer com que ele perceba o que ele perde ao não resolver o seu problema. E a melhor maneira de fazer isso é replicando as melhores práticas de mercado, com base no que comprovadamente já deu certo em negócios semelhantes, aumentando as chances de conversão. Imagine que cada vendedor conduz o pipe da forma que acha melhor, se baseando em práticas passadas ou em táticas aleatórias. O resultado é uma operação despadronizada, sem capacidade de mensurar o que de fato funciona e por quê, logo, sem capacidade de escalar a performance. Agora imagine uma operação que já mapeou o ICP (Ideal Customer Profile), conhece as dores e necessidades e já antecipou as suas principais objeções.  Com base nessas informações, foram criados processos padronizados para que os vendedores abordem de forma estruturada os leads. Além de aumentar as chances de conversão, implementar metodologias de vendas dá ao gestor capacidade de mensurar os resultados com mais equidade e rapidamente perceber o que funciona melhor e o que não funciona. Com mais processos padronizados, o gerenciamento do pipeline se torna mais eficaz e eficiente. Saiba mais: A Importância da Análise de Pipeline para Atingir Metas de Vendas. Como escolher a melhor Metodologia de Venda B2B? Antes de configurar um playbook com as metodologias que deverão ser usadas e replicar para todos os vendedores, o gestor deve: Para escolher as melhores metodologias de vendas, é essencial adotar um processo bem estruturado, que garanta a eficiência da implementação e o sucesso da equipe comercial. Aqui estão os principais passos: 1. Realizar um diagnóstico da operação e escuta ativa dos melhores vendedores Antes de adotar qualquer metodologia, o líder de vendas que chega ao time precisa entender o cenário atual de vendas da empresa.  Esse diagnóstico pode ser feito através de entrevistas, análise de dados históricos e observação direta.  Um dos principais fatores é escutar os melhores vendedores da equipe, pois eles já estão familiarizados com o que funciona no campo.  Ao escutar esses profissionais, é possível captar insights valiosos sobre o que impulsiona os resultados e o que pode ser aperfeiçoado.  A percepção dos vendedores que já estão performando no jogo é capaz de revelar nuances do processo de vendas que podem passar despercebidas ao olhar só para os números. 2. Mapear os pontos de melhoria  Com o diagnóstico feito, é hora de identificar os pontos de melhoria.  Isso envolve avaliar as etapas do funil de vendas, analisar as taxas de conversão em cada estágio, entender onde os processos se tornam ineficazes e, principalmente, onde as técnicas de venda podem ser aprimoradas.  Nesse estágio, é importante considerar tanto os desafios internos, como treinamento ou falta de processos claros, quanto os externos, como mudanças nas necessidades dos clientes.  Levantar essas informações vai te dar insumos para que as novas metodologias sejam escolhidas com o intuito de atacar diretamente esses gaps. 3. Dar mais profundidade às técnicas pertinentes Após identificar as áreas que precisam de aprimoramento, o foco do gestor deve ser em aprofundar as técnicas que já trazem resultados positivos.  Isso significa escolher metodologias de vendas que complementem as práticas já estabelecidas e dar treinamento intensivo para que todo o time domine essas técnicas.  Ao invés de reinventar todo o processo, o objetivo aqui é maximizar o que já funciona, refinando as habilidades e integrando as metodologias mais adequadas ao perfil do time.  Isso cria uma base sustentável para aumentar a eficiência operacional e eficácia do processo de vendas. Principais Metodologias de Vendas B2B No universo das vendas B2B, o processo comercial é semelhante em quase todo negócio. Considerando as características pontuais de cada empresa, algumas das principais metodologias que podem ser aplicadas são agrupadas em: Prospecção e Qualificação PVC Sales: Foca na personalização de parte da abordagem do lead. Ideal para abordar em volume com personalização. PVC significa Personalizar, gerar Valor e Convidar para

Metodologias de Vendas: conheça as melhores e principais escolhas

Metodologia sde vendas

As metodologias de vendas são conceitos aplicados a processos estruturados, padronizados e replicáveis que dão aos vendedores as instruções de como conduzir determinada etapa de uma venda. Algumas pessoas podem achar que é besteira, mas não conhecer essas metodologias, os conceitos e sabe como aplicar te impede de replicar e pulverizar isso no time de vendas. Reunimos abaixo as principais e mais eficientes metodologias usadas em vendas B2B para aumentar as chances de sucesso no negócio.  O que são Metodologias de Vendas? Metodologias de vendas são estratégias e processos usados ​​pelas equipes de vendas para entender as necessidades do cliente, identificar potenciais oportunidades e fechar mais negócios. O objetivo de replicar o uso de metodologias de vendas é aumentar a eficiência e a eficácia da área comercial de uma empresa, estabelecendo processos  consistentes e padronizados entre os vendedores.  O cenário B2B normalmente se difere do mercado B2C em aspectos como complexidade e longevidade do ciclo médio de vendas, valor de ticket e maior número de decisores. Essas diferenças exigem que os vendedores acionem recursos diferentes para ter sucesso na venda, logo, as metodologias de vendas B2B foram criadas considerando exatamente as características do mercado business-to-business. Leia sobre as principais técnicas de vendas utilizado pelos vendedores de alta performance: Técnicas de Vendas: [Guia Visual Completo] Existem diferentes metodologias, para diferentes necessidades e etapas do lead. São elas: Preparação A etapa de preparação é a etapa anterior à abordagem do lead, efetivamente. É o momento que o vendedor tem para se preparar. Essa etapa impacta diretamente na qualidade da interação que o vendedor terá com o cliente e, consequentemente, no sucesso da negociação.  Essa fase envolve o planejamento estratégico e o desenvolvimento mental e técnico. Uma das metodologias de vendas úteis é a auto-hipnose, que ajuda o vendedor a controlar suas emoções, manter o foco e aumentar a autoconfiança.  Ao utilizar técnicas de visualização e sugestão, o vendedor pode forjar um estado mental favorável para lidar melhor com a venda, não deixando a pressão dominar seu desempenho. Saiba mais: HIPNOSE EM VENDAS | EXCHANGE. Outra metodologia importante de preparação é call plan. Envolve a pesquisa e a organização de informações sobre o cliente, o mercado e os concorrentes antes de uma ligação ou reunião.  Organizar essas informações antes de contatar o lead dá insumos pro vendedor chegar à conversa preparado para os possíveis desdobramentos: objeções, dúvidas e incertezas, evitando improvisos desnecessários que podem prejudicar a credibilidade. Prospecção e Qualificação A prospecção é uma das etapas de pré-vendas de operações outbound. (linkar com o texto Outbound em marketing: como a prospecção e marketing trabalham juntos) O SDR contata prospects com potencial fit no produto ou serviço ofertado e a partir desse primeiro contato qualifica o lead. Os critérios de qualificação tendem a variar, mas em vendas B2B eles costumam incluir fatores como porte da empresa, decisores e orçamento. Na etapa de prospecção, especialmente quando falamos de social selling, uma das metodologias mais eficazes é PVC Sales. Ela é baseada em três pilares: Personalizar, gerar Valor e Convidar para ação. Com isso, o vendedor consegue ter volume de contatos, mas minimamente personalizar o conteúdo, maximizando a eficiência da abordagem. Rapport é outra técnica importante nessa etapa: usar técnicas para criar conexão com o prospect vai ajudar o vendedor a extrair informações importantes e potencialmente úteis na dinâmica da venda. Challenger Sales Despertar o interesse do seu lead é uma das tarefas que o vendedor deve executar levando em conta as informações que o lead forneceu.  Uma metodologia eficaz para conseguir isso é Challenger, pois ela se baseia em desafiar o cliente com novas perspectivas e insights que ele ainda não havia considerado para o seu negócio. Ao invés de adotar uma postura passiva, o vendedor Challenger educa o cliente, mostrando como seus problemas podem ser mais complexos do que ele imagina, e como uma solução pode ser inovadora e eficaz. O vendedor Challenger está mais empenhado em educar o lead sobre como resolver o seu problema do que propriamente vender um produto. Quando o vendedor consegue ensinar algo novo ao seu potencial cliente, dá a ele insights sobre o seu negócio, adapta seus argumentos às necessidades e prioridades específicas do cliente e desafia a sua visão atual, ele o força a reconsiderar suas estratégias e repensar suas decisões de compra. No fim, ao conectar tudo isso com o seu produto, você impulsiona o cliente a querer explorar mais a fundo a proposta oferecida. Leia mais em: Challenger Sales: Tudo sobre a Venda Desafiadora Discovery A etapa de discovery é o momento em que o vendedor consegue tatear as dores, intenções e maturidade da decisão de compra de um prospect. De acordo com uma pesquisa conduzida pela Gong, plataforma norte-americana de IA para vendas, a eficácia de uma discovery call é maior quando os consultores abordam, em média, de 3 a 4 problemas do lead, percorrendo de 11 a 14 questões. Metodologias úteis para serem aplicadas nesta etapa são: GPCT BA: Metodologia baseada em mapear: Saiba mais: O melhor guia para a técnica de vendas GPCT (e como usá-la). SPIN: Essa abordagem se concentra em perguntas que fazem o cliente reconhecer: Saiba mais: O guia completo para SPIN SELLING – Ebook prático e gratuito MEDDIC: Metodologia voltada para vendas complexas, focando na estrutura de decisão e buscando entender: Apresentações e Demonstrações Nessa etapa o vendedor deve ser capaz de conduzir o seu lead por uma “jornada” ancorada em aspectos racionais, emocionais e psicológicos para fazê-lo perceber: Para isso, ele deve ser capaz de criar um storytelling convincente e bem estruturado, transformando dados e informações técnicas em histórias que geram empatia e tornam a mensagem mais impactante. Durante a conversa, você deve acionar os gatilhos mentais que fazem sentido. Escassez, urgência, afinidade e exclusividade são alguns dos mais frequentes nos processos de vendas B2B. Leia mais em: Gatilhos Mentais para Vendas: Como vender mais Lidar com Objeções Lidar com objeções está no dia a dia do vendedor. Diariamente ele enfrenta objeções de muitas naturezas. Ele

Objeções em Vendas: Principais e como contornar com técnicas

Objeções em Vendas

As objeções em vendas são os motivos que os clientes apresentam para não comprar ou para dificultar a compra de um produto. Essas objeções podem ter muitas naturezas: falta de confiança no produto, orçamento, expectativas desalinhadas, dentre tantas outras. Por outro lado, as áreas de marketing e vendas precisam trabalhar juntas para garantir que os leads cheguem qualificados para que as objeções sejam menos recorrentes, uma vez que quanto menos critérios de qualificação o lead cumpre, maiores são as chances de ele não se tornar um cliente. Mesmo empregando as principais técnicas de persuasão e gatilhos mentais, todo vendedor está propenso a lidar com as mais diferentes objeções no dia a dia de vendas. Mas algumas características dos vendedores de alta performance incluem enxergar as objeções como oportunidades e buscar explorar os motivos que muitas vezes estão enraizados e que não são verbalizados pelo lead, para que sejam capazes de lidar com elas de forma assertiva. Assista as dicas da Camely Rabelo sobre como contornar objeções de vendas usando técnicas de PNL: Leia também sobre as técnicas de vendas mais utilizadas no mercado: Técnicas de Vendas: [Guia Visual Completo] Reunimos neste guia as principais dicas para o profissional de vendas conduzir as negociações e gerenciar as objeções com eficácia. Confira: O que são Objeções em Vendas? Uma objeção de vendas é uma sinalização explícita de um comprador de que existe uma barreira entre a situação atual e a compra. A jornada do cliente em vendas B2B quase nunca é linear. Não se trata de sair do ponto A e chegar ao ponto B.  Entre esses dois pontos, pode ter algumas barreiras, como a necessidade de aprovação de outros decisores, falta de orçamento compatível, falta de personalização do produto, solução que parece não atender as reais necessidades de forma completa… Na maioria dos casos, as objeções não são apenas um “Não”, elas são justificadas por um motivo.  O que nem todo vendedor se dá conta é que esses motivos, em alguns casos, têm outras razões enraizadas que o lead nem sempre traz para a mesa.  O papel do vendedor nesse processo é modelar a conversa para extrair pistas que ajudem a ter uma compreensão real e aprofundada dos motivos que afastam o potencial cliente da compra. A boa notícia é que existem técnicas desenvolvidas e validadas para conduzir as conversas buscando identificar e driblar as objeções, o que permite que o vendedor personalize o seu discurso para manter o cliente interessado. Mas é importante ter em mente que você não deve encarar as objeções como uma sentença de fracasso da venda. Elas podem – e devem – ser exploradas e trabalhadas. Baixa o ebook completo sobre como Contornar Objeções em Vendas: Quais as Objeções Mais Comuns? As vendas B2B naturalmente têm algumas camadas de complexidade a mais no processo de vendas do que em relação ao mercado B2C. Via de regra, o ciclo de vendas tende a ser mais comprido e as objeções mais contundentes, sobretudo nas negociações high ticket. Mas se você compreende quais são as principais objeções e como elas se apresentam na dinâmica de vendas, consegue afiar o seu machado para enfrentar de forma muito mais estratégica e assertiva.  Dentre as principais barreiras, temos: Preço e Orçamento Em vendas B2B, o preço de um produto ou serviço é visto como um custo, mas com potencial de retorno.  Por isso, entender como o ROI (Return On Investment) se aplica ao mercado do seu lead te dá munições para modelar a argumentação. Quando o potencial cliente verbaliza que o problema é preço, provavelmente a empresa não tem orçamento suficiente ou ele não entendeu o ROI da solução. O vendedor pode apresentar estudos de caso ou comparações com a concorrência para justificar o valor agregado. Também pode mostrar como outros clientes semelhantes ao perfil de negócio do lead foram impactados positivamente e os resultados que tiveram. Necessidade “Não acho que isso vai resolver meu problema inteiramente” – essa é uma afirmação comum e mostra que o lead não identificou ter sua necessidade atendida pelo produto ofertado. Na maioria das vezes, o cliente precisa, sim, do seu produto, mas ele não percebe em um nível mais profundo como a sua solução contempla suas necessidades.  Uma outra hipótese aqui (o que não é incomum) é que ele não tenha entendido corretamente o que o seu produto faz. A única maneira de saber é fazendo perguntas específicas e direcionadas, como: Avalie as respostas deles e tente oferecer soluções alternativas se o seu produto não puder resolver os desafios deles.  Não tem timing Em alguns casos, o seu lead tem orçamento disponível, enxerga o valor da ferramenta, mas argumenta não estar no momento da compra, seja pela falta de maturidade da empresa em receber a solução, seja por qualquer outro motivo que afaste a urgência. Para driblar isso, o vendedor precisa evidenciar os impactos que a empresa vai ter por não resolver a necessidade no momento e postergar a compra de uma solução para isso. Um dos gatilhos mentais que podem ser trabalhados aqui é a escassez, ou seja, enfatizar que uma oportunidade, oferta ou formato de compra mais vantajosa só estará disponível por um curto período de tempo. Autoridade Outro cenário comum em vendas B2B é o lead chegar ao vendedor sem, de fato, ter autoridade para realizar a compra. Como o processo de compra muitas vezes envolve outros stakeholders, exigindo a aprovação de outros setores, o cliente por si só não pode tomar uma decisão. Nesse caso, trabalhe com argumentos que possam ser facilmente repassados para os tomadores de decisão.  Quando chegar a hora de conversar com os outros decisores, modele os argumentos para o interlocutor.  Saiba mais: Entendendo os STAKEHOLDERS em Negociações: Identificação e Estratégias para o Sucesso Compatibilidade Técnica Essa objeção é comum em mercados SaaS (Software as a Service). Quando a companhia usa softwares diferentes, é comum que eles se preocupem se a ferramenta ofertada pode ser integrado com os sistemas atuais. Para dúvidas mais específicas, pode fazer sentido

Método Harvard de Negociação: Como Usar em Vendas

Método harvard negociação em vendas

O método Harvard de negociação é um conjunto de abordagens desenvolvido no Harvard Negotiation Project, com o objetivo de concluir uma venda oferecendo valor a todas as partes envolvidas na negociação. Saber conduzir a negociação de forma eficaz é uma das competências mais importantes na área comercial, uma vez que as vendas dependem, em boa parte, dessa habilidade, principalmente em vendas B2B. O Método Harvard de Negociação parte do princípio que todos os stakeholders da negociação, ou seja, vendedor e decisores, trabalham juntos para chegar a uma posição de benefício mútuo. Leia também sobre as principais técnicas de vendas utilizadas por vendedores de alta performance: Técnicas de Vendas: [Guia Visual Completo] Assista à aula gratuita sobre método harvard de negociação com a Camely Rabelo, cofundadora da Exchange: Nos tópicos abaixo você vai aprender os 7 princípios mapeados para uma negociação eficaz: O que é Método Harvard de Negociação? O que hoje chamamos de Método Harvard de Negociação foi desenvolvido na década de 1970 pelo Programa de Negociação da Universidade de Harvard, encabeçado por Roger Fisher e William Ury.  Ele surgiu como uma resposta aos desafios enfrentados principalmente em negociações complexas, onde as partes envolvidas buscavam chegar a acordos justos sem comprometer relações.  O programa conduziu debates diplomáticos e comerciais, e perceberam que as negociações baseadas em posições, ou seja, em que cada parte defende apenas seu próprio interesse, era o mais comum, mas na maioria das vezes resultava em resultados desfavoráveis à outra parte envolvida. O objetivo se tornou mudar a forma como as negociações eram conduzidas, de forma que a resolução de conflitos fosse baseada em interesses mútuos e na criação de valor.  No final do programa, em 1981, Fisher e Ury publicaram o livro “Como Chegar ao Sim”, compilando e consolidando todos os princípios mapeados e validados no programa. Na prática, o Método Harvard de Negociação é um conjunto de princípios que indica as premissas que devem ser adotadas para um acordo benéfico e com êxito. Princípios do Método Harvard de Negociação Para entender o método, você precisa entender os princípios. Essa abordagem, em inglês, é chamada de Principled Negotiation (traduzido como Negociação Baseada em Princípios). Ao contrário do como o senso comum enxerga, em vendas, o objetivo não deve ser fazer uma venda a qualquer custo.  Principalmente nos cenários mais complexos, o comprador precisa entender o valor do que está comprando enquanto o vendedor precisa entender os motivadores de cada comprador para agregar mais valor à negociação, seja aumentando a segurança por meio de cláusulas contratuais ou flexibilizando as condições de pagamento, por exemplo. O resultado disso deve ser uma negociação ganha-ganha, em que todos os lados saem beneficiados. Os princípios que levam a esse resultado são:  1. Interesses A forma tradicionalmente histórica de negociar é defendendo posições. Mas o princípio do interesse não é a mesma coisa que o princípio da posição.  A posição é o que uma parte quer, enquanto um interesse é o porquê.  Por exemplo, se você precisou trabalhar além da sua carga horária para terminar um projeto específico, em algum momento pode tentar negociar com seu chefe um tempo de folga para compensar. Sua posição, nesse contexto, é clara: compensar o horário excedente com uma folga.  Mas seu interesse pode ser justificado por várias razões: talvez você queira fazer uma viagem, colocar as consultas médicas em dia, visitar familiares ou coisas do tipo. Entender os interesses de uma parte é uma das premissas de sucesso para a negociação.  Isso porque quando as pessoas ancoram suas exigências apenas em posições, é mais fácil contra-argumentar. Por outro lado, perguntar o porquê cria um ambiente colaborativo e aumenta a chance de um resultado mutuamente benéfico.  A verdade é que, especialmente em Vendas, entender os interesses da outra parte pode ser uma ferramenta de negociação poderosa. Se você não sabe o que uma pessoa quer e quais problemas quer resolver, a venda se torna mais difícil. 2. Alternativas Depois de entender quais são os interesses que estão na mesa, é hora de entender o segundo elemento da negociação: as opções que estão em jogo e o que elas representam para a negociação. Ou seja: envolve tudo aquilo que você pode concordar ou que está aberto a negociar com a outra parte. Nesse contexto, os autores apresentaram o conceito de BATNA (Best Alternative to a Negotiated Agreement, ou Melhor Alternativa para um Acordo Negociado).  Um exemplo prático é quando um cliente busca o produto que você oferece, mas outros concorrentes também oferecem, possivelmente com ofertas melhores. Nesse caso, o BATNA dele é alto enquanto o seu é baixo.  Por outro lado, se você tem pouca ou nenhuma concorrência, e o cliente tem necessidade desse produto, o BATNA dele é baixo enquanto o seu é alto. Entender a posição das duas partes diante da negociação te dará mais clareza e te ajudará a medir a “elasticidade” adequada para conduzir sua oferta. Para avaliar seu BATNA:  Avalie também o BATNA da outra parte. Quanto maior for o dele, maior é o poder de barganha.  3. Legitimidade Como você justifica sua oferta?  Como você prova que a oferta da sua contraparte é injusta para a negociação?  Em uma negociação, o vendedor precisa ancorar o valor em algo que represente algum tipo de justiça. Por exemplo, se você, ao comprar um carro, optou por financiar, como você avalia se os juros que eles estão cobrando são razoáveis?  Uma oferta legítima seria equivalente a uma taxa de mercado.  Critérios de legitimidade podem incluir fatores como marca, exclusividade, funcionalidades adicionais em relação à concorrência, preço de mercado e afins.  A legitimidade não apenas solidifica suas ofertas, mas pode enfraquecer a outra parte. 4. Relacionamento Em uma negociação, os relacionamentos podem ajudar a determinar o quão fixa é sua posição e o quão agressivo você pode ser nas abordagens de venda. Você pode escolher negociar de forma mais agressiva se não se importar com o que a outra parte pensa ou com a reputação.  Quando você busca uma negociação que beneficia apenas a

Técnicas de Vendas: As 10 mais utilizadas

Tecnicas de Vendas

As técnicas de vendas são métodos de trabalho padronizados que os vendedores seguem para atingir determinado objetivo, de acordo com a etapa comercial em que está trabalhando. Em pré-vendas, por exemplo, o SDR utiliza as técnicas de qualificação para entender se os leads têm fit com o produto a ser ofertado.  Já na venda, em si, os closers usam técnicas de negociação para chegarem a um lugar-comum e garantir que a venda aconteça da melhor maneira. Existem técnicas de vendas para todas as etapas da esteira comercial, o que dá mais eficácia e eficiência no dia a dia de vendas.  É papel do gestor e do vendedor conhecer essas abordagens, preparar o seu arsenal e acionar de acordo com o que o momento pedir. A Exchange preparou este guia com tudo o que você precisa saber sobre técnicas de vendas. Acompanhe! Veja uma representação visual de desafios e etapas de vendas associadas às tecnicas e metodologias de vendas: O que são técnicas de Vendas? Uma técnica de vendas é uma espécie de “receita” que um vendedor ou uma equipe devem seguir para vender de forma mais eficaz.  Isso envolve uma espécie de passo a passo que ele deve seguir, garantindo que passou por todas as etapas que a técnica exige. Normalmente as técnicas de vendas são refinadas e aprimoradas por meio de tentativa e erro.  Como cada operação e cada mercado tem suas características, elas têm alguma margem de flexibilidade que pode ser adaptada conforme o decorrer das negociações. Uma confusão comum que ainda ocorre, é usar os termos “processo de vendas” e “técnica de vendas” como sinônimos.  Os processos de vendas são todas as etapas pelas quais uma pessoa deve passar até que se torne um cliente. Já as técnicas de vendas são processos que devem ser seguidos em uma determinada etapa dessa esteira. De forma resumida, o processo de vendas leva uma pessoa do ponto A ao B, já as técnicas de vendas ajudam a fazer com que ele chegue com mais celeridade, menos percalços e mais valor agregado. As técnicas de vendas podem ser usadas com objetivos diferentes: entender aspectos como necessidade e orçamento do lead; diminuir o tempo médio do ciclo de vendas; contornar as objeções; acelerar a tomada de decisão etc. Por que as técnicas são importantes? Toda empresa tem como objetivo vender. A área comercial é o coração da companhia. Sem que performe, a empresa simplesmente não existe. Mas as vendas não acontecem magicamente: não basta lançar um produto, esperar que alguém se interesse, ativamente busque pelo produto e resolva pagar o preço cobrado sem nenhum gargalo no meio disso. Seria ótimo se fosse assim, mas a verdade é que os clientes chegam com dúvidas, muitas vezes sequer sabem que têm um problema ou que precisam de uma solução. Muitas vezes eles não enxergarão valor no seu produto e vão instintivamente fazer comparações com outras soluções disponíveis no mercado. Esses gargalos que encontramos no meio caminho podem fazer um negócio perder vendas e deixar de faturar. Mas as técnicas de vendas são formas de minimizar todos esses gargalos. Com base em abordagens que comprovadamente aumentam a eficácia do processo comercial, as operações utilizam metodologias para driblar os problemas e aumentar as chances de sucesso. Por exemplo: se um lead chega ao pré-vendedor sem muita maturidade, o SDR pode utilizar técnicas de qualificação para entender fatores como necessidade, urgência e autoridade do lead. Com base nisso, ele entende se o lead está quente e deve seguir para uma reunião com o closer, ou se está frio e deve seguir por um caminho de nutrição no marketing, por exemplo, para que retorne quando e se estiver maduro o suficiente para a tomada de decisão. Note que isso dá ao processo comercial mais inteligência para investir tempo em quem está mais propenso à compra e libera a hora-homem dos vendedores de pessoas que não estão no momento de compra. É isso que as técnicas de vendas fazem: dão o roteiro de trabalho para que os vendedores performem melhor. Principais benefícios de utilizar técnicas de vendas Muitos vendedores acreditam que já tenham bagagem o suficiente ou muitos “kilometros rodados”, e por isso não precisam estudar. Mas a verdade, é que mesmo em muitos casos tendo o conhecimento tácito ao longo da trajetória profissional, é preciso torná-lo explícito para poder replicar conhecimento e multiplicar os resultados de vendas. Dentre os principais benefícios de utilizar técnicas de vendas no processo comercial, listamos: Claro que não basta ter o conhecimento técnico de vendas, para se multiplicar e obter resultados com isso é necessário desenvolver um Playbook de Vendas e capacitar o time de forma contínua. Leia mais: O que é um Playbook de Vendas Quais técnicas se aplicam para minha empresa? Se você está estruturando ou reestruturando a área comercial de uma empresa, deve definir quais as técnicas de vendas vão fazer parte do playbook. Mas a verdade é que não existe uma receita de bolo que indique as melhores técnicas: você deve considerar, por exemplo: Você não pode negligenciar esses fatores, uma vez que eles que irão ditar as melhores escolhas de técnicas usadas.  Por exemplo: em uma operação B2B, as técnicas de vendas precisam refletir as características dessa operação (normalmente envolve ciclo de vendas mais longos, envolvimento de múltiplos decisores etc). Já quando falamos de vendas transacionais, é preciso ter agilidade e volume. Nesse caso, as técnicas usadas precisam despertar o desejo imediato, utilizando abordagens mais diretas e, em alguns casos, até mais apelativas. Escolher as metodologias aleatoriamente, sem entender o que faz sentido para o seu modelo de negócio, é a forma mais rápida de te fazer perder performance. Por isso recomendamos que o passo a passo para identificar as melhores técnicas de vendas para sua empresa seja o seguinte: Muitas empresas não tem tempo o suficiente para dedicar nesse processo, e as melhores alternativas que podem ajudar a executar esse processo é contratar um Sales Enablement ou uma Consultoria de Vendas especializada. Veja um framework que

Hipnose em Vendas – Saiba como aplicar e quais os benefícios

Hipnose em Vendas

Provavelmente você já ouviu falar em hipnose. Mas provavelmente você não sabe ainda quais são os seus reais benefícios e formas de trabalhar com essa ferramenta. Esqueça aquele exemplo cômico usado em desenhos infantis: a hipnose não é uma forma de fazer alguém ter uma experiência extra-corpórea e estar alheia aos seus pensamentos. Na verdade, resumidamente a hipnose é um estado profundo de relaxamento que te ajuda a introduzir novas ideias e padrões de pensamento na sua mente. No âmbito de Vendas, a auto-hipnose pode ajudar de muitas formas, tanto a nível de produtividade e performance, quanto de confiança e inteligência emocional. Confira abaixo tudo o que você precisa saber sobre auto-hipnose e como você pode usar isso de forma estratégica para trabalhar melhor em vendas! Leia também o artigo completo sobre as principais técnicas de vendas: Técnicas de Vendas: [Guia Visual Completo] O que é Hipnose? Antes de entender o que é hipnose, é importante entender o que ela não é. Ao contrário do que você provavelmente já viu em filmes e até mesmo desenhos animados, a hipnose não é um estado em que a pessoa fica inconsciente e sujeita a qualquer comando ou sugestão. Mas então, o que é hipnose? De forma resumida, é um estado profundo relaxamento em que a pessoa passa por uma diminuição da atenção ao ambiente externo, assim como uma menor criticidade e, portanto, maior receptividade a sugestões.  Essa é uma forma de acessar o subconsciente (“local” onde nossas crenças, hábitos e padrões de comportamento estão alojados) com mais facilidade. Já a auto-hipnose é a prática de induzir esse estado hipnótico em si mesmo.  Por meio de técnicas de relaxamento e visualização para atingir esse estado de relaxamento, a pessoa consegue armazenar novas ideias na mente, promover o desenvolvimento pessoal e a modificação de pensamentos e comportamentos que impedem o seu sucesso. Leia mais: Hipnóse funciona? Como usar em âmbito corporativo. A Ciência por Trás da Hipnose De acordo com um estudo chamado Brain Activity and Functional Connectivity Associated with Hypnosis, o relaxamento proporcionado pela indução hipnótica desencadeia uma uma redução da atividade no córtex pré-frontal (responsável pelo pensamento crítico) e um aumento na conectividade entre áreas do cérebro associadas à atenção e controle motor. Essas mudanças permitem que o subconsciente, onde estão armazenados padrões de comportamento e memórias, seja não só acessado, como influenciado, facilitando a mudança de hábitos e emoções. Outro estudo que evidencia o poder da indução hipnótica é intitulado Brain correlates of hypnosis: A systematic review and meta-analytic exploration, publicado em 2017, que constatou o impacto da hipnose na modulação da percepção da dor, ativando áreas do cérebro relacionadas à analgesia.  Programação e Reprogramação Mental A nossa programação mental é composta principalmente pelas emoções e sensações que experienciamos até os 7 anos de idade. Essas emoções e sensações definem nossas primeiras crenças, conhecidas como “efeitos causadores iniciais”.  Após essa fase, qualquer nova emoção que vivemos é descrita como “efeito subsequente”. Esses efeitos não criam novas programações, mas reforçam as crenças já instaladas na infância. Essas crenças são chamadas de “limitantes” porque, muitas vezes, bloqueiam as possibilidades de mudança e evolução.  Por outro lado, a reprogramação mental permite identificar e modificar essas crenças enraizadas, alterando os comandos neurais que influenciam nossa forma de pensar e agir.  O processo envolve desconstruir os padrões antigos e substituir por novos, mais positivos e funcionais. Hipnose em Vendas: Quais os Benefícios? Quando um vendedor incorpora em sua rotina a indução à auto-hipnose e faz disso um hábito, consegue ter inúmeros benefícios, reforçando crenças de sucesso e competência.  Alguns dos benefícios são: Melhor Capacidade Comunicação Comunicação assertiva é uma competência primordial para qualquer vendedor, que deve ser capaz de comunicar com clareza o valor do seu produto/serviço e como ele impacta positivamente a vida das pessoas. A auto-hipnose pode aprimorar a capacidade de comunicação e, consequentemente, de persuasão. Ao fazer sugestões sobre sua capacidade comunicativa, eles podem ajustar sua linguagem corporal, tom de voz e escolha de palavras. Além disso, a auto-hipnose ajuda a desenvolver empatia, que é fundamental para entender as necessidades e desejos dos clientes.  Quando os vendedores conseguem se colocar no lugar do cliente, eles se tornam mais eficazes em adaptar suas abordagens de venda, aumentando a probabilidade de fechamento de negócios.  Outra vantagem é que a auto-hipnose pode facilitar a eliminação de crenças limitantes que dificultam a comunicação.  Ao abordar esses bloqueios mentais, os vendedores tendem a se tornar mais confiantes porque sentem mais segurança no que estão comunicando. Redução de Ansiedade e Estresse em Negociações A auto-hipnose também é um instrumento eficaz para reduzir a ansiedade e o estresse, especialmente em situações de negociação.  Muitos vendedores enfrentam nervosismo antes de uma reunião ou apresentação, o que pode impactar negativamente seu desempenho.  Através da auto-hipnose, eles podem fazer sugestões como: Essa mudança na percepção emocional ajuda a ter mais clareza nos pensamentos. Outro ponto importante aqui é que a prática da indução hipnótica proporciona um “espaço” para reflexão sobre as experiências passadas.  Com isso, ele pode analisar negociações anteriores, identificar gatilhos estressores e de ansiedade e trabalhar para transformá-los em reações mais positivas.  Desenvolvimento de Resiliência Todo vendedor enfrenta a rejeição. Isso faz parte do jogo e do dia a dia de todo profissional de vendas. Mas a forma como encaram e lidam com isso é algo que os diferencia! Mas a auto-hipnose pode ser uma ferramenta útil para desenvolver resiliência frente a essas experiências.  O cenário é ainda mais preocupante quando o profissional vem de um histórico de programação mental em que já enfrentou situações de rejeição.  Mas ele precisa saber que essa vivência não é uma sentença, mas sim uma oportunidade para mudar a perspectiva. Durante as sessões de auto-hipnose, é possível reprogramar a mente para ver a rejeição como uma oportunidade de aprendizado, em vez de um fracasso pessoal.  Isso ajuda os vendedores a se tornarem mais adaptáveis e a focar no que podem fazer de diferente em futuras interações.  Como Praticar a Indução Hipnótica? Existem técnicas diferentes

Challenger Sales: O que é, e como aplicar a Venda Desafiadora

Challenger Sales - A venda desafiadora

Challenger Sales – A Venda desafiadora é uma excelente técnica de vendas. Imagine ter acesso a uma amostragem de mais de 6.000 profissionais de vendas e, em uma pesquisa, entender as características dos vendedores que melhor performam e mais atingem os resultados esperados. É isso que foi feito por Matthew Dixon e Brent Adamson, ambos especialistas em negócios. Com o foco em mapear os principais perfis comportamentais dos vendedores top performers ouvindo milhares de ligações, os autores chegaram a cinco perfis distintos. Cada um deles com seus pontos fortes e fracos, mas um que se sobressai e apresenta altas taxas de conversão: o Challenger. Assista à entrevista da Camely Rabelo, cofundadora da Exchange, sobre challenger sales para a Clint Educação É sobre isso que você vai aprender agora! Conheça aqui o livro Challenger Sales – A Venda Desafiadora Veja também o artigo completo sobre Técnicas de Vendas: [Guia Visual Completo] Quais os Cinco Principais Perfis de Vendedores? Após terem acesso a dados massivos de vendas, os autores agruparam as características que mais se repetiam nos vendedores, em 5 perfis comportamentais comuns na área comercial. São eles: Construtor de Relacionamento  Este perfil era um dos mais valorizados até há algum tempo, porque a ideia de construir e nutrir relacionamentos era um dos alicerces de vendas, muito mais do que gerar algum tipo de valor efetivo ao cliente. O vendedor construtor de relacionamento tende a ter uma abordagem amigável e empática, buscando sempre agradar os clientes. Solucionador de Problemas  Ter um perfil essencialmente solucionador de problemas nem sempre é algo positivo, especialmente quando o vendedor tenta resolver uma questão sem avaliar antes as consequências do que irá fazer. Algumas características desse perfil incluem a busca pela resolução de problemas e pela personalização de soluções para atender às necessidades específicas dos clientes.  Trabalhador  Aquele seu vendedor incansável, que está sempre a postos para qualquer coisa, que chega cedo e vai embora tarde, nem sempre é o vendedor mais eficiente. Trabalhar muito nem sempre quer dizer trabalhar bem. Porém, vendedores com alta predominância do perfil Trabalhador tendem a ter uma sólida ética de trabalho e estarão dispostos a fazer o que for preciso para atender às necessidades dos clientes e da companhia. Lobo solitário  Aquele vendedor que gosta de trabalhar quase de forma isolada, resolver tudo sozinho sem delegar ou pedindo o mínimo de ajuda necessário é conhecido como lobo solitário. Eles são autônomos e muitas vezes gostam de executar as atividades à sua maneira.  Além disso, eles podem apresentar certa resistência em seguir processos, fluxos e padrões estabelecidos por outras pessoas. Desafiador  O vendedor desafiador, ou o Challenger, é aquele que tem capacidade de assumir o controle da venda e desafiar o cliente a pensar de formas diferentes sobre seu negócio, fazendo com que ele reavalie suas crenças e suposições. De acordo com a pesquisa, o perfil challenger é o que se sobressaiu em relação aos demais, ainda que todos os perfis identificados, em algum nível, possuam características aproveitáveis e outras reprováveis para a performance em vendas. Isso acontece porque o grande objetivo aqui é informar e educar o cliente a respeito das possíveis soluções para seus problemas e, então, posicionar sua solução como a ideal.  Em vez de perder tempo enrolando tentando construir relacionamento, você conquista a fidelidade do cliente respeitando o que ele já sabe e depois ensinando mais a ele sobre o mercado em que ele atua. Premissas da metodologia Challenger Você vai encontrar o termo Challenger descrito como metodologia e como perfil.  Independentemente da classificação, para colher os resultados dessa abordagem, o vendedor deve adotar e replicar um conjunto de iniciativas que vão fazer com que ele se torne desafiador. As premissas do Challenger são: A primeira capacidade essencial do vendedor Challenger é ensinar.  No contexto de venda, isso significa oferecer insights valiosos sobre os problemas que o cliente enfrenta, muitas vezes revelando questões que ele nem sabia que existiam ou que não estava analisando a partir da melhor ótica. Diferente de um vendedor tradicional, que tende a focar apenas nas características e benefícios do produto, o vendedor Challenger desafia o cliente com novas formas de pensar e o educa sobre o que ele realmente precisa para alcançar melhores resultados. A segunda habilidade que o compõe o perfil do vendedor Challenger é a personalização.  O vendedor deve ser capaz de adaptar tanto a mensagem quanto a solução para o problema específico do cliente.  Isso exige que ele seja altamente perceptivo e sagaz, captando detalhes sutis durante as interações e ajustando o discurso conforme o perfil de cada decisor, se houver mais de um. Personalizar o discurso significa, por exemplo, falar a linguagem do CFO ao tratar de ROI, enquanto ajusta a mensagem para um gestor de operações, focando nos benefícios operacionais da solução.  Essa capacidade de moldar o discurso para coincidir com as motivações, preocupações e objetivos de cada stakeholder é fundamental para construir uma argumentação convincente que tenha impacto real na tomada de decisão. A última, e possivelmente a mais desafiadora, habilidade do vendedor Challenger é assumir o controle do processo de vendas.  Não confunda essa etapa com ser autoritário ou inflexível, mas sim estar preparado para redirecionar a conversa de forma assertiva conforme o cliente apresenta seus pontos e suas objeções. O vendedor Challenger sabe que objeções são parte natural do processo e, em vez de evitá-las ou ceder à pressão do cliente, ele as enxerga como oportunidades de reafirmar os benefícios de sua solução. Ebook Challenger Sales – A Venda Desafiadora Para acessar o conteúdo completo que a Exchange preparou, desenvolvemos um Ebook do Challenger Sales – A Venda Desafiadora, exclusivo para a sua empresa educar o time e utilizar em capacitações comerciais. Faça o download nesse link ou na imagem abaixo. Aplicando Challenger na Prática Na hora de aplicar as premissas do Challenger em vendas, um roteiro que você pode seguir para ter sucesso na negociação é: 1. Warm Up O warm up, ou aquecimento, é o momento em que o vendedor faz o

O que são Vendas Corporativas? 

Vendas Corporativas

Vendas corporativas são uma modalidade de negócios voltada para a comercialização de produtos, serviços ou soluções SaaS (Software as a Service) entre empresas. Este modelo de venda, também conhecido como B2B (Business-to-Business), difere significativamente do varejo tradicional, pois é focado nas necessidades empresariais, e não no consumidor final. No universo das vendas corporativas, as negociações tendem a ser mais complexas e envolvem múltiplos decisores, como CEOs, diretores e gestores de diferentes áreas. Além disso, o processo de venda geralmente considera aspectos como o porte da empresa, o setor em que atua e os desafios específicos enfrentados por cada organização. Isso implica que as estratégias de marketing e vendas são altamente personalizadas e focadas nas dores e objetivos corporativos, ao contrário do varejo, que se orienta por características pessoais, como idade ou preferências individuais. Compreender o que são vendas corporativas é crucial para qualquer empresa que busca expandir sua atuação no mercado B2B, seja por meio da venda de produtos físicos, serviços especializados ou soluções tecnológicas. Vantagens das Vendas Corporativas As vendas corporativas são centrais para qualquer empresa que busca escalabilidade e estabilidade financeira. Quando falamos desse tipo de venda, falamos de contratos robustos, frequentemente de longo prazo, que garantem previsibilidade e continuidade no fluxo de receita. Além disso, o ticket médio das transações é consideravelmente maior, e o impacto direto que geramos nas operações dos nossos clientes corporativos consolida nossa posição de parceria estratégica, e não apenas de fornecedor. Empresas que atuam no segmento de vendas corporativas encontram diversas vantagens. Entre elas, destaca-se a possibilidade de firmar contratos de longo prazo, o que gera uma receita mais estável e previsível. Além disso, o valor médio das vendas costuma ser mais alto, uma vez que o cliente corporativo tende a comprar em maior quantidade e com maior valor agregado. Outro ponto relevante é a criação de relacionamentos de confiança entre as partes. Ao desenvolver uma parceria sólida, há um aumento na retenção de clientes e, muitas vezes, na venda de soluções adicionais, como upgrades ou serviços complementares. Principais Modelos de Negócios em Vendas Corporativas Existem diferentes modelos de negócios dentro do universo das vendas corporativas, cada um com características específicas. A seguir, exploramos os principais: 1. Distribuição e Revenda Neste modelo, o volume é o fator crucial. As empresas distribuidoras compram em grandes quantidades para revender a outras empresas. Nosso papel, enquanto gestores, é garantir que temos uma cadeia de suprimentos eficiente e flexível, capaz de ajustar preços competitivos sem comprometer a margem de lucro. 2. Indústria Quando nossa empresa vende para indústrias, não estamos apenas entregando um produto; estamos viabilizando processos produtivos inteiros. Negociamos contratos complexos, onde aspectos como personalização, qualidade e prazos de entrega são determinantes. São parcerias estratégicas que exigem um alto nível de expertise e alinhamento entre as partes. 3. Serviços O mercado de serviços também faz parte das vendas corporativas. Isso inclui desde serviços de consultoria empresarial, assessoria jurídica, recrutamento e logística até a crescente demanda por SaaS. Empresas de software, por exemplo, desenvolvem plataformas para gestão de relacionamento com clientes (CRM), automação de marketing, sistemas de ERP (Enterprise Resource Planning), entre outros. Esses serviços são fundamentais para a operação e o crescimento de empresas de diferentes setores. Desafios das Vendas Corporativas Um dos maiores desafios que enfrentamos em vendas corporativas é o ciclo de vendas longo. Negociar com várias partes interessadas significa que precisamos ser altamente estratégicos e persistentes. Cada decisão de compra envolve uma análise aprofundada dos riscos e do retorno sobre o investimento. Nesse cenário, o papel da equipe comercial é atuar como consultora, alinhando nossa solução às metas e necessidades da empresa-cliente. Outro desafio é a necessidade de investir em estratégias de comunicação mais sofisticadas. Ao contrário do consumidor final, que pode ser alcançado por meio de redes sociais de grande alcance, como Instagram ou TikTok, os compradores corporativos costumam estar em canais mais especializados, como LinkedIn e eventos profissionais. Diferenças Entre Vendas Corporativas e Vendas para o Consumidor Final (B2C) As diferenças entre vendas corporativas e vendas para o consumidor final (B2C) são profundas. Enquanto no B2C o foco está em atender necessidades individuais, nas vendas corporativas o objetivo é resolver problemas específicos de negócios. Além disso, o ciclo de vendas no B2B é geralmente mais longo, devido à complexidade das negociações e ao número de decisores envolvidos. Outro ponto crucial é que, nas vendas corporativas, a relação tende a ser de longo prazo, com maior foco na construção de parcerias duradouras. Já no B2C, as interações são muitas vezes transacionais e de curto prazo. Como Melhorar a Estratégia de Vendas Corporativas Para melhorar suas vendas corporativas, é essencial focar em alguns pilares estratégicos: Ao aplicar essas estratégias, as empresas podem se destacar no competitivo mercado de vendas corporativas e atingir resultados consistentes e sustentáveis. Conclusão As vendas corporativas representam um cenário dinâmico e cheio de oportunidades para empresas que estão dispostas a investir em relações de longo prazo e soluções personalizadas. Com um mercado altamente competitivo, entender os desafios e vantagens desse modelo de negócio é fundamental para garantir sucesso. Ao dominar as particularidades das vendas corporativas, sua empresa estará mais preparada para conquistar e fidelizar grandes clientes, gerando crescimento sustentável.

Técnicas de persuasão: 5 Livros fundamentais para Vendas

Técnicas de persuasão

Técnicas de persuasão fazem parte da rotina de trabalho de alguns profissionais. No entanto, há uma linha tênue entre o que é considerado saudável para o negócio e o que é considerado incômodo – e mensurar isso pode não ser uma tarefa tão simples, especialmente se o profissional não tiver tato e dominar as técnicas certas. Mas, antes de qualquer coisa, precisamos tirar o peso pejorativo do verbo “persuadir”. A palavra, em muitos contextos, é usada como sinônimo de convencer independentemente de qualquer coisa ou, em casos mais extremos, ludibriar. Mas profissionalmente a persuasão pode – e deve! – ser usada para criar conexão entre vendedor e potencial comprador, para estabelecer argumentos factíveis e para mostrar à pessoa como ela pode ser ajudada. A boa notícia é que a literatura já se debruçou vastamente sobre o tema e hoje em dia temos acesso a diversos materiais com estudos de profissionais renomados.  Os vendedores são profissionais que podem ser especialmente beneficiados com as técnicas em questão. Para ajudá-lo nesta missão, elencamos neste pequeno guia 5 livros fundamentais para desenvolver suas técnicas de persuasão. Confira! Tecnicas de Persuasão: Recomendações de Leitura 1. As armas da persuasão: Como influenciar e não se deixar influenciar (Robert Cialdini) Robert Cialdini é um psicólogo que decidiu conduzir sua vida acadêmica no estudo da persuasão. Sua motivação? Cansou de cair na lábia de vendedores de telemarketing por anos a fio. Seu objetivo era entender quais fatores e quais gatilhos eram ativados quando uma pessoa dizia “sim”, mesmo que este não fosse o seu objetivo inicial. O psicólogo se debruçou sobre os estudos e dados mais recentes e os uniu a experiências que ouviu de pessoas comuns. Somado a isso, ele também se infiltrou em treinamentos profissionais que buscam estimular a capacidade persuasiva das pessoas. A partir dos dados coletados, Cialdini criou o livro “As armas da persuasão: Como influenciar e não se deixar influenciar” com uma linguagem que, mesmo após traduzida de sua língua original (inglês), é acessível e assimilável. Está contido neste livro os seis princípios básicos que orientam o comportamento humano diante de uma decisão: – Reciprocidade: Ativa-se o sentimento de precisar retribuir alguém, mesmo que não se obtenha alguma vantagem. – Compromisso e coerência: Quando se sente a pressão de manter um compromisso previamente firmado. – Aprovação social: Comportamentos que provoquem a sensação de a pessoa ser aceita em uma determinada comunidade. – Afeição: As pessoas são mais inclinadas a tomar uma decisão de compra, por exemplo, quando parte de alguém ou alguma marca que conheçam ou gostem. – Autoridade: Um forte senso de obediência pode conduzir a tomada de decisão. – Escassez: Quanto menos disponibilidade tiver um produto, mais valioso ele será. No livro, cada um desses princípios recebe discussões acerca de suas funções sociais e como um profissional pode utilizá-los a seu favor, em um sales pitch, nas estratégias de marketing ou ao criar uma oferta, por exemplo. Conheça mais sobre como aplicar gatilhos mentais para vendas . 2. Como fazer amigos e influenciar pessoas (Dale Carnegie) De acordo com o jornal britânico The Times, este produto é “O livro de desenvolvimento pessoal mais bem-sucedido de todos os tempos. Carnegie nunca foi tão relevante.” Se você não o conhece pelo nome, certamente o reconhecerá pela capa. Este livro é referência de 10 entre 10 profissionais de vendas. Mas seus dados apresentados também podem se estender à esfera pessoal. Carnegie parte da premissa de que devemos nos conectar e nos interessar genuinamente por nossos interlocutores. Quando essa conexão é estabelecida e percebido por eles, estão mais propensos a “abraçar” nossas ideias ou ofertas. Mas além de dados e pesquisas, o livro está recheado de exemplos práticos, que podem ser aplicados no cotidiano de qualquer pessoa que busca estabelecer vínculos, melhorar a capacidade de persuasão e engajar outras pessoas. Esses atributos fazem dele uma leitura obrigatória não apenas para vendedores, mas também para líderes em diversas áreas. 3. Manual de persuasão do FBI (Jack Schafer) O nome do livro já é um case que certamente persuadiu muitas pessoas à compra. A grande premissa da obra é o fato de ter sido escrita por um ex-agente do FBI que garante entregar “de bandeja” o manual adotado pelo órgão equivalente à Polícia Federal dos Estados Unidos. Dr. Jack Schafer, o escritor, desenvolveu abordagens estratégicas e inovadoras para obter informações de presos, investigados e pessoas entrevistadas pelo FBI, de sonegadores a terroristas. Mas o livro não se limita à descrição dos fatos. O autor apresenta dicas para aplicar os conhecimentos obtidos no dia a dia, sobretudo para obter bons resultados em relações interpessoais, sejam elas relacionamentos entre familiares, entre amigos, entre colegas de trabalho, entre cliente e vendedor, entre casais e afins. O livro te guiará por uma leitura dinâmica que te ajudará a identificar indícios de mentira a partir de linguagem corporal; a modelar a impressão que o outro terá de você; e a tentar antever o que o outro está pensando. 4. Alcançando excelência em vendas: SPIN Selling (Neil Rackham) Embora este não seja um livro voltado exclusivamente ao estudo da persuasão, é uma leitura obrigatória para profissionais de venda. Rackham, que além de autor é consultor e pesquisador acadêmico, aponta por que os métodos tradicionais e engessados comumente adotados nos ciclos de venda não funcionam em vendas grandes ou complexas. Após o desmonte das técnicas tradicionais, o autor traz à tona a famosa metodologia denominada SPIN Selling. A abordagem é muito adotada no mercado B2B e leva em conta, ao traçar estratégias de vendas, 4 fatores: – Situação: Momento de coleta de dados e informações. É hora de se situar em relação ao potencial cliente. – Problema: Aqui, o profissional ajuda o potencial cliente a se tornar consciente ou ter maior clareza sobre o problema que tem. – Implicação: Após tornar-se ciente do problema, o vendedor deve mostrar quais são as possíveis consequências ao não o sanar. – Necessidade: Como uma saída à dor do cliente, o vendedor mostra os caminhos que o prospect pode trilhar para solucionar seu caso. Idealmente, ele deve chegar ao produto ofertado por conta própria. Leia mais sobre SPIN Selling 5. Como chegar ao Sim (William Ury) Na área de negócios, esta é uma das mais importantes obras. O livro foi