Curso in company: O que é, vantagens e como aplicar 

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Recorrer a um bom curso in company pode ser a saída estratégica para uma empresa que quer qualificar o time e alcançar novos patamares de resultados por meio de qualificação dos funcionários. Quando esses cursos são feitos diretamente na empresa, uma das respostas esperadas é o aumento de aderência por parte dos participantes, além da oportunidade de tirarem dúvidas em tempo real e aplicarem, na prática, o que aprendem. Mas escolher o melhor curso in company envolve alguns fatores que não devem ser negligenciados.  Caso contrário, isso pode levar a empresa a uma decisão aleatória e desconectada aos objetivos. No fim do dia, a empresa estará queimando dinheiro que poderia ser alocado de forma mais assertiva. Quer saber mais sobre o que é curso in company, como aplicar e como ele pode beneficiar o seu time? Continue lendo: O que é curso in company? Curso in company é um modelo de capacitação desenvolvido sob medida para atender às necessidades específicas de uma empresa em relação às competências dos funcionários.  Diferente de treinamentos padronizados, ele é realizado dentro do ambiente corporativo ou em um local previamente definido pela organização, trazendo conteúdos alinhados aos desafios, processos e metas do negócio. Em vendas, é comum que os diferentes tipos de curso in company sejam direcionados a treinamentos sobre metodologias de vendas, técnicas, ferramentas e afins. Esse formato possibilita uma experiência mais direcionada, garantindo que os colaboradores absorvam conhecimentos aplicáveis ao dia a dia da empresa.  Além disso, o curso pode ser ministrado por consultores especializados, profissionais do próprio setor ou instrutores contratados, dependendo da complexidade do conteúdo e do objetivo da capacitação. Vantagens de investir em curso in company Se você associa a implementação de cursos in company à transmissão de conteúdos, saiba que as estratégias de capacitação podem ir muito além disso. Quando se trata de vendas B2B, é fundamental que os profissionais dominem as formas mais assertivas de abordar clientes e gerenciar suas atividades buscando o máximo possível de conversão. Mas quando esses profissionais têm lacunas de conhecimentos específicos, os treinamentos in company os ajudam proporcionando: 1. Personalização do conteúdo Estrutura-se o conteúdo conforme as necessidades específicas da empresa, abordando temas, cases e metodologias que fazem sentido para a realidade do negócio.  Idealmente o curso in company precisa ocorrer posteriormente a um diagnóstico de competências na empresa. Isso evita o desperdício de tempo com conteúdos genéricos ou pouco aplicáveis. 2. Aumento da produtividade Colaboradores bem treinados tomam decisões mais rápidas e eficazes, reduzindo retrabalho e otimizando processos. Com isso, o impacto na produtividade é direto e perceptível. 3. Maior engajamento e aderência Ao realizar o curso no ambiente corporativo e tem conexão com os desafios diários dos participantes, a absorção do conteúdo e o engajamento na aprendizagem aumentam significativamente. 4. Economia de tempo e recursos Treinamentos externos exigem deslocamento, hospedagem e diárias, além de tirarem os funcionários do trabalho por mais tempo. No modelo in company, a empresa economiza com essas despesas e mantém a equipe mais próxima da operação. Como aplicar um curso in company com sucesso? A implementação de um curso in company precisa ser bem planejada para gerar os melhores resultados. Algumas etapas essenciais incluem: Tipos de cursos in company para área de vendas Os cursos in company voltados para vendas são recursos valiosos quando o objetivo da empresa é criar e sustentar times de alta performance, uma vez que a capacitação das equipes comerciais é um dos alicerces do desempenho. Esses treinamentos podem ser segmentados conforme o foco e a necessidade do negócio. Dentre os principais tipos de cursos in company em vendas, estão: Curso in company sobre Técnicas de Vendas Esse tipo de treinamento tem como foco para o desenvolvimento das habilidades essenciais dos vendedores. O objetivo é aprimorar a abordagem comercial, aumentar a taxa de conversão e melhorar o relacionamento com o cliente. Entre os conteúdos abordados, destacam-se: Esse curso é estratégico tanto para vendedores iniciantes quanto para profissionais experientes que buscam refinar suas habilidades e maximizar os resultados comerciais. 2. Curso in company para a gestão comercial As opções de curso in company para gestores comerciais têm como foco desenvolver habilidades de gestão de vendas e liderança de equipes de vendas, assim como o planejamento estratégico e a definição de métricas para acompanhamento de desempenho. Entre os principais temas abordados, estão: Esse curso é importante para profissionais como coordenadores, gerentes e diretores de vendas. 3. Curso in company para a administração  Uma administração bem estruturada é um dos principais elementos para o crescimento comercial. Muitas empresas integram gestão administrativa e vendas e, assim, conseguem operar de forma mais ágil, eliminar gargalos e garantir que a equipe comercial tenha suporte adequado para performar melhor.  Um curso in company para administração com foco em vendas capacita os profissionais responsáveis por essa retaguarda, tornando os processos mais eficientes e estratégicos. Dentre os conteúdos abordados, estão: Processos administrativos para impulsionar as vendas Tecnologia e automação na administração comercial Gestão da informação e compliance comercial Integração entre setores estratégicos Como escolher a melhor instituição? Escolher a empresa certa para realizar um treinamento in company é uma decisão estratégica e que exige muita pesquisa, afinal, você está dando a ela a responsabilidade de treinar o seu time e impactar a forma de trabalho dos colaboradores. O curso in company também impacta diretamente o desempenho do time e os resultados da empresa. Dessa forma, para escolher de maneira assertiva, considere: Análise de cases reais Ao procurar uma empresa para fornecer o treinamento, busque aquelas que possuem cases reais de sucesso em empresas semelhantes à sua. Empresas com experiência prática em diversos setores são mais capazes de adaptar o conteúdo para sua realidade específica.  Além disso, ter acesso a depoimentos e histórias de clientes anteriores oferece uma visão clara sobre a eficácia do treinamento e a qualidade da entrega. Verifique também a diversidade de segmentos atendidos, pois isso demonstra a flexibilidade do treinamento em diferentes contextos. Alinhamento de conteúdo teórico e prático A Exchange foi criada motivada por uma grande deficiência

Tipos de gatilhos mentais: Os 20 mais eficazes para vender

tipos de gatilhos mentais

Os diferentes tipos de gatilhos mentais têm como objetivo oferecer recursos que agem de forma semi-inconsciente e estimulam um potencial comprador a tomar uma decisão favorável à compra. Se você trabalha ou está no ecossistema de vendas, sabe que os gatilhos mentais têm como objetivos acelerar uma negociação, eliminar barreiras, dar mais credibilidade à empresa/produto/vendedor ou, até mesmo, fazer com que o prospect se sinta “em débito” com o vendedor. Acontece que cada vez mais os compradores estão “vacinados” contra essas ferramentas, quando são feitas de forma indiscriminada – especialmente quando falamos de vendas B2B. Por outro lado, existem maneiras de aplicar gatilhos mentais ao pitch de forma mais sutil e convincente. Selecionamos os 20 gatilhos mentais mais eficazes. Confira: Quais os tipos de gatilhos mentais? Antes de qualquer coisa, é preciso entender que os gatilhos mentais são atalhos psicológicos que influenciam a tomada de decisão, impactando diretamente como consumidores e clientes percebem valor, urgência e necessidade.  Por isso, eles devem ser usados de forma estratégica, alinhada ao objetivo esperado. Isso porque, se o vendedor tentar aplicar gatilhos indiscriminadamente, provavelmente ele vai parecer mais desesperado pela venda ou até mesmo arrogante, do que convincente. Partindo desse pressuposto e entendendo que os diferentes tipos de gatilhos mentais podem acelerar conversões, é importante entender a natureza de cada um deles e qual os seus respectivos objetivos. 1. Escassez A ideia de que algo é limitado gera um senso de urgência e leva à ação imediata.  Frases como “últimas unidades disponíveis” ou “oferta válida até hoje” ativam esse gatilho, incentivando decisões rápidas.  Ele é amplamente utilizado em e-commerces, eventos e campanhas promocionais. 2. Urgência Semelhante à escassez, mas focado no fator tempo. Enquanto a escassez se baseia na limitação de quantidade, a urgência trabalha com prazos curtos, como “inscrições encerram em 24 horas” ou “promoção relâmpago”.  Esse gatilho funciona especialmente bem para acelerar compras e aumentar taxas de conversão. 3. Prova social Pessoas tendem a confiar em decisões tomadas por outros.  Depoimentos, avaliações e cases de sucesso são formas eficazes de aplicar esse gatilho, demonstrando que outros clientes já tiveram experiências positivas.  Isso reduz a percepção de risco e fortalece a credibilidade da marca. 4. Autoridade Quando uma informação vem de uma fonte confiável, ela tem maior peso na decisão.  Certificações, selos de qualidade, influenciadores e especialistas do setor são formas de construir autoridade e influenciar positivamente o público. 5. Reciprocidade Quando alguém recebe algo de valor sem custo imediato, sente-se inclinado a retribuir.  No contexto comercial, oferecer conteúdos gratuitos, testes sem compromisso e materiais exclusivos pode gerar um senso de obrigação implícita, facilitando futuras conversões. 6. Compromisso e coerência As pessoas tendem a preferir manter um discurso coerente com suas ações passadas.  Se um cliente já demonstrou interesse em um produto ou serviço, é mais provável que continue no fluxo de compra. Técnicas como questionários iniciais, inscrições em newsletters e testes gratuitos criam um vínculo que facilita a decisão final. 7. Afinidade Consumidores se conectam emocionalmente com marcas e pessoas que compartilham valores e interesses.  Por isso, humanizar a comunicação, contar histórias e criar uma identidade próxima ao público faz toda a diferença na construção de confiança e engajamento. 8. Novidade O cérebro humano é naturalmente atraído pelo que é novo. Lançamentos de produtos, atualizações e edições especiais ativam esse gatilho, despertando curiosidade e desejo.  Empresas de tecnologia e moda utilizam essa estratégia com frequência para manter o interesse do público. 9. Exclusividade O sentimento de pertencimento a um grupo seleto cria valor e desejo. Ofertas VIP, clubes de benefícios e experiências personalizadas fazem com que o cliente perceba um diferencial real na proposta. 10. Storytelling Embora o storytelling não seja necessariamente um gatilho mental, ele estimula o interlocutor a seguir uma “sequência lógico-racional” de uma história, fazer conexões e conjecturas a partir da construção da mensagem – algo valiosíssimo em vendas! Isso acontece porque histórias despertam emoções e tornam a mensagem mais impactante.  Em vendas, contar histórias reais ou criar narrativas envolventes sobre produtos e serviços aumenta o impacto da comunicação e fortalece a conexão e o rapport com o público. 11. Ancoragem O gatilho da ancoragem é um princípio psicológico que se baseia na tendência humana de tomar decisões com base no primeiro valor ou informação apresentada.  No contexto de vendas, ele funciona para influenciar a percepção de preço e valor. Na prática, funciona mais ou menos assim: quando um consumidor vê um preço alto antes de um desconto, ele automaticamente usa esse valor inicial como referência.  Por exemplo, se um produto custa R$ 500, mas está em promoção por R$ 300, o cliente percebe que está economizando R$ 200, o que aumenta a atratividade da oferta, já que a percepção de preço está ancorada nos R$ 500. 12. Expectativa Criar expectativa aumenta o desejo e a atenção do público.  Quando uma marca ou um vendedor anuncia uma novidade sem revelar todos os detalhes, gera curiosidade e engajamento. Isso é muito usado em pré-lançamentos, estratégias de warm-up e campanhas de marketing viral. 13. Curiosidade O ser humano tem uma necessidade natural de preencher lacunas de conhecimento fazendo inferências.  Frases como “O que ainda não te contaram sobre [assunto]” ou “O segredo por trás do sucesso de grandes empresas” tendem a despertar o desejo de saber mais, aumentando a taxa de cliques e conversões. 14. Polarização Marcas que assumem posicionamentos claros e firmes criam identificação e lealdade entre clientes que compartilham dos mesmos valores.  Empresas que defendem causas ou adotam discursos autênticos conseguem criar uma base de seguidores altamente engajada. Mas tenha em mente que esse é um posicionamento que pode ser perigoso, já que ao atrair uma base de defensores, também pode gerar uma parcela de detratores.  Os gatilhos de polarização sempre precisam ser criados com absoluta cautela e conhecimento ultra-aprofundado do público e do mercado, caso contrário, pode ser um verdadeiro tiro no pé. 15. Competição A sensação de concorrência pode impulsionar o desejo de compra.  Em vendas, criar rankings, listas de espera ou destacar que outros clientes

Quebra de Objeções em Vendas: 5 dicas de como contorná-las da melhor forma

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A quebra de objeções em vendas é uma habilidade que todo vendedor B2B precisa dominar, mas, antes disso, ele precisa entender a natureza da objeção. Objeções em vendas são empecilhos que um potencial cliente verbaliza que dificultam ou inviabilizam uma negociação. Quem trabalha com vendas, certamente ouve com frequência frases como: Acontece que aquilo que o lead verbaliza, quase nunca é a real objeção.  E é aqui que vendedores de alta performance se destacam: eles conseguem extrair pistas sobre as reais preocupações e demandas do cliente, e conduzir o pitch de vendas para contornar as objeções de forma muito mais assertiva. Mas ao contrário do que algumas pessoas acreditam, isso não é um dom inato, mas sim proveniente de técnicas que ajudam a conduzir o discurso de vendas com mais eficácia, realizando a quebra de objeções em vendas e aumentando consideravelmente as chances de converter leads em ganhos. Neste material, a Exchange preparou 5 dicas sobre como contornar as objeções da melhor forma. Confira: O que é quebra de objeções em vendas? A quebra de objeções em vendas é o processo de identificar, compreender e contornar as barreiras que impedem um cliente potencial de avançar na jornada de compra, por meio de técnicas e argumentos específicos. Essas objeções podem surgir em qualquer etapa do processo comercial e geralmente estão relacionadas a fatores como preço, necessidade, urgência, confiança na empresa ou até mesmo concorrência. Acontece que com as técnicas certas, o vendedor consegue ir mais a fundo e entender o cerne da preocupação. Com isso, ele tem os verdadeiros insumos para manejar de forma assertiva. Na prática, quebrar objeções não significa “empurrar” um produto ou serviço, mas sim construir argumentos que vão ao encontro das preocupações do comprador. Isso pode ser feito de formas diferentes: A verdade é que quando falamos de vendas B2B, um ambiente que, via de regra, lida com negociações high ticket e com diferentes decisores, saber como atuar na quebra de objeções de forma alinhada às preocupações de cada stakeholder pode ser game changer para uma negociação. Isso porque cada agente que faz parte de uma compra (CFO, CMO, setor técnico etc., por exemplo), tem suas preocupações inerentes à sua respectiva área. O papel do vendedor é, portanto, identificar as demandas que cada área costuma apresentar e agir para converter cada tipo de barreira em oportunidade. 5 melhores práticas para quebra de objeções em vendas Quando falamos em quebra de objeções em vendas, existem muitas técnicas e abordagens possíveis.  Aqui na Exchange, estas 5 práticas são  Utilize escuta ativa Essa dica pode parecer óbvia para quem trabalha com vendas, mas muitas pessoas estão mais preocupadas em ouvir para responder do que em ouvir para assimilar. A escuta ativa é a habilidade de escutar buscando identificar informações relevantes, que possam ser usadas na negociação de forma assertiva. No entanto, muitas vezes, os clientes não expressam diretamente suas preocupações. Em vez disso, deixam pistas sobre quais podem ser suas reais preocupações. Por exemplo, um potencial cliente que diz “precisar da solução, mas não ter o poder de decidir sozinho” pode, na verdade, estar querendo dizer que ele precisa sentir mais confiança para assumir o risco de tomar a decisão.  Um vendedor atento consegue ter tato e perceber essas pistas sutis, ajustando sua abordagem para esclarecer dúvidas ou aprofundar a conversa. Escute atentamente todas as informações buscando filtrar aquilo que pode ser indício ou causa-raiz de uma objeção para, então, trabalhar sobre ela. Fique atento à comunicação não-verbal A comunicação não verbal representa uma grande parte da mensagem transmitida. Estudos indicam que o impacto da comunicação se divide aproximadamente assim: Ou seja: na dinâmica de uma venda, em que o vendedor precisa ser extremamente assertivo no seu pitch, não basta que ele dependa do que é verbalizado pelo cliente. Isso significa que, ao focar apenas no que o cliente diz literalmente, você pode perder grande parte do contexto da conversa. Alguns exemplos de pistas não verbais a serem observadas incluem: Utilize metamodelo de linguagem  O metamodelo de linguagem, conceito da Programação Neurolinguística (PNL), ajuda a fazer o seu potencial cliente discorrer mais sobre suas reais preocupações. Isso permite aprofundar o entendimento da objeção e reformulá-la de forma positiva. Por exemplo: Na verdade, o vendedor devolve a pergunta ou parafraseia a afirmação do comprador em forma de pergunta para estimulá-lo a falar mais. Isso também o estimula reavaliar suas percepções e pode abrir caminho para uma nova percepção. Transforme a objeção em oportunidade de se aprofundar Em vez de rebater diretamente uma objeção, transforme-a em uma pergunta que estimule o cliente a pensar nos benefícios da sua solução.  Por exemplo, em um diálogo em que o comprador diz “já ter um fornecedor”, uma possível contra-argumentação seria algo do tipo: “Ótimo! O que você mais valoriza nesse fornecedor? Se houvesse algo que pudesse ser ainda melhor, o que seria?” Essa premissa vale para quase todo tipo de objeção. O objetivo, aqui, é sempre ter como foco explorar mais sobre a objeções e, com isso, ter “ingredientes” para construir o seu pitch de vendas de forma estratégica, indo ao encontro das suas preocupações. Criar senso de urgência a partir de gatilhos mentais A urgência na venda deve ser construída com base no impacto real para o cliente, não em pressões artificiais.  O objetivo é fazê-lo perceber os benefícios de agir agora e os riscos de postergar a decisão. Para estimular essa urgência, algumas dicas úteis são: – Destaque o impacto financeiro da demora, mostrando o custo da inação: “Cada mês sem essa solução significa R$ X em perdas. Faz sentido continuar assim?” – Aproveite mudanças no mercado reforçando tendências ou exigências regulatórias: “No próximo trimestre, essa nova norma entrará em vigor. Ou seja, quanto antes você se adaptar, melhor.” Use provas sociais para gerar credibilidade: “Outro cliente hesitou e perdeu três meses de crescimento. Depois de implementar, teve um aumento de 50% no resultado.” Crie um senso de oportunidade única, conectando a oferta ao momento ideal do cliente: “Esse trimestre é perfeito

Fases do funil de vendas: O que são e como montar?

fases do funil de vendas

Definir as fases do funil de vendas é um requisito que ajuda a sustentar a eficiência de uma operação comercial que busca aumentar a conversão e otimizar o processo de vendas.  Acontece que, para que ele seja realmente eficaz, todos os profissionais de vendas – desde o gestor até os vendedores – precisam entender o que caracteriza cada fase e como cada uma delas contribui para o fechamento de negócios.  Desde a atração de leads até o fechamento da venda, cada etapa exige uma abordagem específica, estratégias de qualificação e ações direcionadas.  Para saber mais sobre o que são fases do funil de vendas e como montá-las, continue lendo: O que são as fases de um funil de vendas? As fases de um funil de vendas representam os estágios pelos quais um lead passa, desde o primeiro contato com a empresa até o fechamento do negócio.  O funil é uma forma de visualizar como os leads evoluem no processo de compra, com um número maior de interessados no topo e uma quantidade menor de clientes convertidos no fundo. As três fases principais do funil de vendas são: – Saiba mais a respeito: [GUIA COMPLETO] Funil de Vendas B2B – Como montar do zero O que são as etapas de um pipeline? Enquanto o funil de vendas representa a jornada do lead desde o primeiro contato até a conversão, o pipeline de vendas representa a estrutura interna que organiza as etapas do processo comercial.  O pipeline tem como função definir o caminho que um lead qualificado percorre dentro da área de vendas, desde a primeira interação comercial até o fechamento do negócio. O pipeline é dividido em fases que representam os momentos-chave da negociação. Um modelo comum de pipeline pode incluir: Etapas de qualificação Etapas de vendas Diferentemente do funil, o pipeline tem regras claras de passagem entre etapas, geralmente definidas por SLAs (Service Level Agreements), o que tira todo o aspecto subjetivo que ele poderia vir a ter. Além disso, essas regras garantem que cada fase do pipeline seja cumprida antes do lead avançar, trazendo mais previsibilidade e controle para o processo comercial. Como montar as etapas e fases do funil de vendas? Para montar um pipe eficientemente, considerando as principais fases, é indispensável: Definir as etapas macro do funil: No B2B, as fases mais comuns são: Mapear entradas e saídas do processo Defina os gatilhos específicos. Isso impede que leads avancem sem cumprir os critérios necessários, garantindo que o time de vendas foque nas oportunidades certas. Estruturar a qualificação de MQL para SQL. Esse é um dos pontos mais críticos no funil. Alguns critérios que podem ser incorporados são fit com ICP, interesse real no produto ou alguma dor mapeada que justifique o contato comercial, por exemplo. Aqui, um bom alinhamento entre marketing e vendas faz toda a diferença. Se a régua de qualificação for frouxa, o time comercial perderá tempo com leads frios. Se for rigorosa demais, oportunidades reais podem ser descartadas antes da abordagem. Garantir um handoff eficiente entre SQL e SAL Para isso, pré-vendas (SDR) deve validar necessidade, orçamento e autoridade antes de passar o lead adiante. Leads que não cumprem os critérios devem ser devolvidos para nutrição ou desqualificados. Estruturar o pipeline comercial Uma vez que o lead se torna SAL, ele entra oficialmente no pipeline de vendas. Aqui, as etapas podem variar conforme o modelo de negócio, mas costumam incluir: Mapear os principais motivos de perda Saber onde e por que os leads estão sendo perdidos é tão importante quanto entender como eles avançam.  O que muda no funil de vendas B2B e no funil B2C? Embora a estrutura básica do funil de vendas seja semelhante em qualquer tipo de negócio, existem diferenças importantes entre os modelos B2B (business to business) e B2C (business to consumer).  Essas diferenças impactam, principalmente, estes aspectos: 1. Quantidade de etapas No B2B, o funil tende a ser mais longo e complexo, pois envolve mais de um tomador de decisão, além de exigir análises mais detalhadas e um ciclo de vendas maior. Ele geralmente inclui: Já no B2C, o funil pode ser mais curto e direto, principalmente em vendas de menor valor agregado. Alguns produtos ou serviços de ticket alto podem ter mais etapas, mas, em geral, a decisão é individual e mais rápida. 2. Regras de passagem entre etapas As regras que definem quando um lead avança no funil também são diferentes entre B2B e B2C. No B2B, a passagem de um lead de uma etapa para outra é baseada em critérios mais rígidos, como: No B2C, as regras são mais flexíveis, focando no comportamento do consumidor, como: 3. Métricas diferentes As métricas utilizadas para medir a eficiência do funil também variam. Desse modo, no B2B, os indicadores mais relevantes são: No B2C, os principais KPIs costumam ser: Conclusão Uma das principais diferenças entre os funis B2B e B2C está na complexidade do processo de decisão.  No B2B, as vendas são mais consultivas e perpassam por diferentes agentes, isso, por sua vez, impacta direta ou indiretamente a compra, seja decidindo, efetivamente, seja defendendo o uso da solução negociada. No B2C, a jornada pode ser mais curta e impulsionada por fatores emocionais, comportamentais e ações de marketing direto. Isso exige estratégias e métricas adaptadas para cada modelo, garantindo maior eficiência na conversão de leads em clientes. Em todos os casos, é fundamental ter um olhar de acompanhamento constante para avaliar o que funciona. Quando as etapas do funil são bem estruturadas, os gestores rapidamente conseguem identificar problemas e oportunidades e agir estrategicamente.

[GUIA COMPLETO] Funil de Vendas B2B – Como montar do zero

funil de vendas b2b

Funil de vendas B2B é um termo usado diariamente em operações comerciais, mas que ainda gera dúvidas e até mesmo conotações diferentes. É muito comum que o funil de vendas seja confundido em dois domínios diferentes: no marketing e em vendas. Enquanto o primeiro é focado em aquisição e nutrição de leads, o segundo é focado em converter esses leads em oportunidades reais, com regras de passagem claras entre as etapas e abordagens específicas em cada uma delas. A Exchange criou esse guia para tirar todas as dúvidas sobre funil de vendas, levando em consideração as especificidades do mercado B2B.  O que é funil de vendas B2B? O funil de vendas B2B é a estrutura visual que representa a jornada do cliente em uma empresa: desde o primeiro contato (seja a partir de campanhas de marketing, tráfego pago ou materiais ricos) até o fechamento do negócio.  Mas ao contrário das vendas B2C, o funil de vendas B2B tende a ser mais longo e envolver pessoas diferentes na dinâmica de compra. Isso exige que as soluções tenham maior grau de personalização e, com isso, a venda se torna mais demorada. É claro que o ticket dessas compras justificam ter um processo mais moroso e complexo – esta é outra característica do funil de vendas B2B. O funil de vendas B2B geralmente é dividido em três grandes etapas: Funil de vendas e Pipeline: Quais as diferenças? Você provavelmente já deve ter visto os termos “pipeline” e “funil de vendas” sendo usados como sinônimos, não é mesmo? Talvez até mesmo você já tenha feito essa troca, mas a verdade é que ainda que os conceitos sejam parecidos, eles têm diferenças substanciais. O funil de vendas B2B é uma visão macro, que cobre toda a jornada do cliente desde o primeiro contato até o fechamento.  Ele engloba todos pontos de contato do lead, incluindo marketing e vendas, e é dividido em topo, meio e fundo. O objetivo, aqui, é mapear como os leads avançam e garantir que as estratégias de nutrição e conversão sejam bem executadas. Por outro lado, o pipeline de vendas dá uma visão mais operacional e focada no trabalho do time comercial.  Por isso ele organiza as etapas pelas quais um lead precisa passar dentro do processo de vendas, definindo regras de passagem (ou seja, critérios para que um lead avance de uma etapa para outra, também chamadas de SLAs) e indicadores de performance para medir o sucesso da operação. No pipeline, as etapas variam de empresa para empresa, mas, via de regra, costumam ter estas fases: Como montar um funil de vendas? Montar um funil de vendas B2B não é apenas criar uma sequência de etapas genéricas. Fazer benchmarking e adotar o modelo praticado por outras empresas pode ser um ponto de partida, mas é fundamental que seja adaptado de acordo com a jornada de compra de cada empresa. Por isso, é preciso entender a jornada real do seu ICP, estruturar os processos e definir critérios objetivos para avançar cada lead.  Em síntese, ter esses processos organizados visualmente e configurados em um CRM é que vai te dar previsibilidade para entender se o volume de leads entrando no funil é suficiente para chegar aos objetivos em termos de vendas. As melhores práticas para estruturar um funil de vendas contempla: 1. Definição das etapas macro do processo Para um funil de vendas realmente funcional, você precisa ter clareza sobre os principais momentos da jornada do lead até se tornar cliente. No contexto B2B, as principais etapas macro são: Cada uma dessas etapas precisa ter critérios bem definidos para garantir que os leads avancem da maneira correta no funil. 2. Mapeamento das principais entradas e saídas do processo Não basta apenas definir etapas; o passo seguinte exige mapear como os leads chegam ao funil e como saem dele.  3. Definição dos critérios de passagem entre as etapas Para um funil de vendas B2B previsível e eficiente, cada avanço precisa se basear em critérios objetivos. Alguns dos principais exemplos praticados são: Esses critérios evitam que leads desalinhados avancem no funil e criem desperdício de tempo para o time de vendas. 4. Mapeie os principais motivos de perda em cada etapa Entender por que os leads não avançam é essencial para otimizar o funil e reajustar as estratégias. Algumas razões comuns de lost incluem: Pipeline de vendas B2B O pipeline de vendas precisa ser capaz de organizar o passo a passo operacional da equipe comercial.  Ele define as etapas específicas do processo de vendas, as regras de passagem entre elas e os indicadores que garantem previsibilidade e eficiência. Para que o pipeline funcione bem, ele precisa refletir a realidade do seu ciclo de vendas.  Um pipeline bem definido deve cobrir duas grandes frentes: qualificação e vendas. Etapas de Qualificação A primeira parte do pipeline garante que apenas leads qualificados avancem para o time de vendas. Isso porque se torna possível evitar que contatos pouco maduros ou alinhados aos critérios de qualificação desperdicem o tempo dos vendedores. As etapas de qualificação incluem: Etapas de Vendas Uma vez que o lead foi qualificado, ele entra na jornada comercial, de fato, com o time de vendas e deve percorrer as seguintes etapas: Cada uma dessas etapas precisa ter critérios claros de passagem, evitando que leads desalinhados avancem no pipeline. SLAs – As regras do jogo Os SLAs (Service Level Agreements) são essenciais para que o pipeline funcione na prática. Eles definem, por exemplo: Por que os SLAs são importantes? É importante que ao definir os SLAs de vendas, você considere: Importante: Tenha em mente que as etapas do pipeline são diferentes das atividades de vendas, não se confunda! O pipeline deve representar marcos estratégicos da jornada do cliente, não ações operacionais do vendedor. Principais métricas do funil de vendas Para avaliar a performance e vendas e ter previsibilidade fidedigna, é importante definir as métricas mais adequadas, focando naquelas mais estratégicas para que o funil não se torne uma árvore de KPIs de vaidade. No funil de

Glossário de Vendas

glossário de vendas

Em vendas, alguns termos são bastante difundidos. Por outro lado, é comum que outros termos gerem algum tipo de confusão. Este glossário reúne os principais termos adotados em todas as etapas de vendas. Dica: favorite esta página e use de forma consultiva sempre que precisar. Compartilhe com seu time e com pessoas que podem se beneficiar. Aquisição: Termo usado para designar a aquisição/conquista de novos clientes e se refere à primeira etapa do funil de marketing. Aquisição é feita através da aplicação de diferentes metodologias e estratégias a fim de atrair visitantes e convertê-los em leads. Backlog: Em sua tradução literal, o significado de backlog é “acúmulo”. Este é um conceito bastante difundido nas áreas de gestão de projetos, previsão de demandas ou sustentação, onde este “acúmulo” significa: “montante de itens a fazer.” Em vendas, são os projetos que estão no radar, mas ainda não foram iniciados. Benchmarking: É o processo de analisar seus concorrentes, avaliando a performance, desempenho e estratégias aplicadas que possam garantir sucesso. CAC – Customer Acquisition Cost ou Custo de Aquisição do Cliente: Métrica que indica os valores investidos a fim de conquistar um novo cliente. Cadência de prospecção: Termo usado para se referir à sequência de atividades sistematizadas feitas por diferentes canais necessárias para aumentar as chances de contato com um prospect. Cadência de prospecção: Termo usado para se referir à sequência de atividades sistematizadas feitas por diferentes canais necessárias para aumentar as chances de contato com um prospect. Churn: Porcentagem de clientes que deixam de usar o serviço de uma empresa em determinado período de tempo. Também é traduzido como taxa de rejeição ou taxa de cancelamento. Ciclo de venda: Tempo médio desde que o prospect recebe o primeiro contato da empresa até o momento em que decide optar pela compra. Reduzir o ciclo de vendas é uma preocupação constante e prioridade para muitas empresas. Cold call ou cold e-mail: Estratégias típicas de prospecção outbound em que o SDR ou vendedor entra em contato com o prospect sem que este tenha autorizado a empresa a fazê-lo. Conversão: Momento em que um visitante ou recebedor de uma mensagem de marketing realiza uma ação desejada”, ou seja, no momento que responde ao call-to-action. Taxa de conversão, consequentemente, é a porcentagem de ações realizadas dentro do total (ações realizadas ou não). Cross selling: Também chamado de venda cruzada, acontece quando você oferece um produto ou serviço complementar à oferta que o cliente adquiriu. Pode ser uma estratégia de vendas para proporcionar experiências melhores aos clientes, quando planejado para isso. CS – Costumer Success (ou sucesso do cliente): Área de pós-vendas com foco em estratégias de expansão e nutrição de relacionamento dos consumidores com a empresa. Seu objetivo é ajudar o cliente a atingir suas metas e solucionar suas dores utilizando o produto/serviço ofertado pela empresa. CTA – Call To Action: Literalmente traduzido como “chamada à ação”. Ocorre em conjunto com link, imagem ou outro tipo de mensagem atrativa que instigue o leitor a alguma ação. Deal: Negócio que está sendo trabalhado ou foi fechado pelo vendedor. Para ser um deal, é necessário que esteja no pipeline do vendedor. Se não estiver, é um prospect. Podemos dizer que deal é sinônimo de opportunity. Follow up: Acompanhar ou fazer o acompanhamento de algo a fim de obter uma resposta. No universo de vendas, o follow up é uma forma de retomar o contato com um prospect. Funil de Vendas (Pipeline): Representação gráfica da jornada do cliente, do momento em que toma conhecimento do seu produto ou serviço. O funil de vendas inclui diversas etapas, como aprendizado e descoberta sobre uma necessidade pelo cliente (topo), reconhecimento deste problema e consideração de soluções (meio), avaliação da sua solução e fechamento (fundo). Ganho: Termo usado para indicar quando um lead foi convertido, seja para a etapa seguinte de vendas ou para a venda final. Enablement: Área de vendas que abrange processos, práticas, ferramentas e recursos capazes de melhorar a performance das equipes de venda. Forecast: Previsão de vendas. Processo criado com base em análise de dados históricos, tendências de mercado e oturas variáveis para antecipar de maneira fidedigna o quanto a empresa irá faturar no próximo período. Funding: Captação de recursos financeiros para o investimento específico pré-acordado de uma empresa. Gatilho de passagem: Designa as condições necessárias para avançar um lead pelo funil de vendas. O gatilho pode ser afirmar o interesse em continuar no processo de vendas, ter budget para a contratação, ter a dor atendida, etc. Handoff: Traduzido como a passagem de bastão de um colaborador, equipe ou departamento para outro, como quando o time de vendas passa o cliente para o setor de Customer Success. ICP – Ideal Customer Profile: Traduzido como Perfil Ideal de Cliente, leva em consideração os fatores que cada empresa considera como ideal em seus clientes, como, por exemplo, o setor de atuação, tamanho do time, prioridade para investimento/contratação, etc. Em geral, o ICP tem menos objeções e vê valor no produto (ou serviço) mais facilmente. Inbound Sales: Tipo de venda realizada com leads gerados, nutridos e convertidos com estratégias de Inbound Marketing, como blog, e-mail marketing, e-books, etc. Inside Sales: Estrutura de vendas com equipe interna, que utiliza e-mail, redes sociais, telefone e videoconferência como formas de comunicação com potenciais clientes (ao invés de encontrá-los pessoalmente), criando uma operação de vendas enxuta e de custo reduzido. KPIs – Key Performance Indicator: São indicadores-chave de performance, usados para avaliar o desempenho da área dentro de uma empresa e funcionam como base para a tomada de decisões embasadas para as ações dentro do setor. Conhecer os principais indicadores de vendas ajuda a organização a otimizar processos e alcançar melhores resultados. Lead: É uma pessoa que demonstrou minimamente interesse nos produtos, serviços ou conteúdos da empresa. Um contato passa a ser classificado como lead após o momento da primeira conversão (inscrição na newsletter ou preenchimento de formulários, por exemplo). Lead Scoring: Técnica de pontuação de leads utilizada para identificar aqueles que estão mais preparados para a

O que são Vendas B2B e B2C? Entenda as principais diferenças

o que são vendas b2b e b2c

Você sabe o que são vendas B2B e B2C?  Esses termos fazem parte do dia a dia de quem está inserido no universo comercial, mas para quem não tem familiaridade, podem causar algumas confusões. A principal diferença entre vendas B2B e B2C está no público: enquanto empresas B2B têm como público-alvo outras empresas, o mercado B2C tem como cliente o público final. Se esses conceitos ainda não estão claros para você, fique tranquilo: nos próximos tópicos você vai tirar suas dúvidas e saber tudo sobre esses diferentes ecossistemas. O que são Vendas B2B e B2C? A primeira distinção que precisamos fazer aqui é quanto à nomenclatura:  B2B é uma abreviação de Business-to-Business, ou seja, são os mercados que comercializam para outros mercados. Serviços B2B incluem: Leia também: Como aumentar vendas B2B: 4 práticas essenciais B2C, por outro lado, é a abreviação de Business-to-Consumer, que contempla os mercados que comercializam para o consumidor final. Dentre os serviços B2C, estão: Principais diferenças entre vendas B2B e B2C Agora que você sabe o que são vendas B2B e B2C, é hora de entrar no detalhe e entender as diferenças técnicas de cada formato. Essas diferenças influenciam diretamente as estratégias, processos e abordagens comerciais. Desse modo, conhecer profundamente as demandas de cada modelo de vendas permite ajustar as ações e maximizar os resultados. Dentre as principais diferenças, estão: Estratégia de geração de demanda Em vendas B2B, a geração de demanda pode ser feita a partir de algumas abordagens específicas, tais como: Já em vendas B2C, o foco é atingir um público amplo por meio de campanhas massivas, utilizando, por exemplo, ferramentas como: Mas atenção: pode haver sobreposição de canais para geração de demanda em vendas B2B e B2C, ou seja, uma empresa B2C também pode usar estratégias como tráfego pago ou inbound marketing. O oposto também é verdadeiro: empresas B2B podem se valer de estratégias em redes sociais e anúncios digitais para gerar demanda. Ciclo de Vendas Ciclo de vendas é o tempo necessário para que um lead se torne um cliente. O ciclo de vendas no B2B tende a ser mais longo e complexo, pois normalmente envolve mais de um tomador de decisão. Aqui, entram em jogo também fatores como negociações e análises de ROI (retorno sobre investimento).  Em contraste, o B2C apresenta ciclos mais curtos, já que as decisões de compra são frequentemente individuais, rápidas e baseadas em impulsos ou preferências pessoais. Abordagens de vendas No modelo B2B, a abordagem normalmente é consultiva, ou seja, o vendedor tem foco em solucionar problemas específicos e construir relacionamentos de longo prazo.  Por isso, faz parte da rotina do vendedor reuniões, follow-up, apresentações personalizadas e demonstrações técnicas.  No B2C, por outro lado, a abordagem é mais direta e emocional, buscando atrair a atenção e motivar o consumidor a tomar uma decisão rápida, frequentemente com base em promoções, campanhas visuais e experiências imediatas. Processos comerciais Os processos comerciais no B2B envolvem etapas estruturadas, como:  Já no B2C, os processos são mais simples e rápidos, focados em atrair tráfego, facilitar a compra e oferecer suporte básico pós-venda. Tecnologia e ferramentas No B2B, tecnologias como CRM, automação de vendas e ferramentas de análise de dados têm um papel estratégico justamente porque há maior complexidade no processo. Isso exige uma gestão focada em entender os gargalos e maximizar as chances de conversão nas diferentes etapas. Para isso, as ferramentas usadas costumam ter maior enfoque em dados e gestão de relacionamento. Já no B2C, ferramentas voltadas para e-commerce, chatbots e plataformas de mídia social são mais relevantes, permitindo um alto volume de transações e engajamento em escala. Vendas B2B2C Outro formato de vendas que por vezes não é lembrado é o B2B2C. Sim: essa sopa de letrinhas! B2B2C (Business to Business to Consumer) é um modelo de negócios híbrido que combina elementos das vendas B2B e B2C.  Nesse modelo, uma empresa (B2B) vende produtos ou serviços para outra empresa, que, por sua vez, os oferece ao consumidor final (B2C).  No B2B2C, o primeiro “B” (Business) se refere à empresa fornecedora, que vende produtos ou serviços para uma segunda empresa (o “B” intermediário). Essa segunda empresa, normalmente, tem acesso direto ao consumidor final e oferece esses produtos ou serviços para ele, agregando valor com seu próprio conjunto de ofertas ou serviços complementares.  Um exemplo que deixa o modelo B2B2C muito palpável é o setor de atacado, ou seja, uma empresa faz a venda para outra empresa realizar a revenda ao consumidor. Essa dinâmica exige estratégias diferentes de precificação, divulgação, captação de clientes etc. A chave desse modelo está em como as duas empresas colaboram para oferecer um produto ou serviço atrativo ao consumidor final. Conclusão Tanto o modelo B2B quanto o B2C têm suas características e demandas distintas e devem ser acionadas conforme a necessidade.  Enquanto as vendas B2B focam em negociações complexas, longos ciclos de vendas e parcerias estratégicas, enquanto o B2C prioriza a rapidez e conexão emocional com o consumidor final.  No entanto, há também uma terceira vertente: o mercado B2B2C, que permite que empresas aproveitem a infraestrutura de parceiros para expandir seu alcance ao consumidor final.  Entender as diferenças e as melhores estratégias de cada modelo é o que ajuda gestores a identificar as melhores oportunidades de negócios e faturamento, atendendo às expectativas do mercado com eficácia.

MEDDIC: O que é? Como aplicar em qualificação de vendas?

MEDDIC técnica de qualificação

MEDDIC é uma técnica de qualificação comumente usada em vendas B2B que ajuda vendedores a qualificar os contatos que chegam à operação, entendendo se eles atendem aos critérios necessários para avançar na esteira comercial. Assim como MEDDIC, toda técnica de qualificação é baseada em critérios pré-definidos que permitem triar os contatos que têm chances reais de se tornarem clientes e aqueles que não estão no momento de compra, seja por qual for o motivo. Conheça as recomendações da Exchange de Técnicas de Vendas: As +10 mais utilizadas Isso evita que os vendedores gastem tempo demais em pessoas que não querem ou precisam, de fato, do seu produto. Dentre as metodologias de vendas mais conhecidas, como BANT e SPIN Selling, por exemplo, os critérios normalmente estão relacionados a fatores como orçamento, necessidade e autoridade. O problema é que, em muitos casos, essas técnicas não são suficientes para qualificar o lead, principalmente quando há mais de um decisor e o processo de compra é complexo.  Quando esse é o cenário, MEDDIC pode ser uma estratégia assertiva. Saiba mais: O que é MEDDIC? A metodologia MEDDIC não é tão nova: ela foi criada em 1996 por Dick Dunkel a partir da necessidade de entender por que a empresa em que trabalhava ganhava negócios, por que a empresa perdia negócios, e por que o valor dos negócios caíram. Os autores notaram seis pontos em comum nas respostas a essas peguntas e, após algum refino, isso foi formalizado no acrônimo MEDDIC, que significa: Veja como cada ponto é avaliado: Metrics (Métricas) As métricas são os indicadores quantificáveis que demonstram o impacto da solução proposta no negócio do cliente.  Elas ajudam a criar uma justificativa palpável para ancorar a decisão da compra.  Para que seja eficaz, é essencial que o vendedor ou SDR entenda quais números o cliente considera importantes. Alguns exemplos podem ser: Economic buyer (Comprador Econômico) O comprador econômico é a pessoa com o poder de tomar decisões financeiras e autorizar o orçamento para a solução.  Identificar e engajar essa pessoa é essencial para evitar gargalos no processo de vendas. É importante entender suas motivações e os fatores que influenciam suas decisões. Isso porque, se você gasta muito tempo apresentando e fazendo demonstrações a pessoas que não têm autoridade, de fato, a eficiência do seu processo é comprometida. Decision criteria (Critério de Decisão) O critério de decisão representa os critérios que o cliente utiliza para escolher uma solução – é fundamental que o vendedor tenha clareza sobre esses pontos para usar os argumentos mais assertivos no pitch.  Ele pode incluir aspectos técnicos, financeiros, reputacionais ou outros.  É essencial mapear esses critérios o mais cedo possível para alinhar sua oferta às expectativas do cliente.  Decision Process (Processo de Decisão) O processo de decisão busca descobrir as etapas que o cliente segue para aprovar a escolha e a compra de uma solução.  Ter clareza sobre o cronograma e os stakeholders ajuda a planejar a venda e evitar surpresas. Além disso, ajuda o vendedor a se preparar para usar os argumentos certos de acordo com o influenciador ou decisor. Identify Pain (Identificação da Dor) Identificar a dor nada mais é do que compreender os desafios, problemas ou oportunidades que o cliente busca resolver e que o seu produto pode resolver direta ou indiretamente.  Conectar a solução à dor do cliente cria urgência e valor.  Mas tenha em mente que nem sempre as dores são latentes o suficiente para que o cliente tome uma decisão de compra.  Muitas vezes, cabe ao vendedor instigar esse desafio e trazer à tona quais problemas ele pode ter ao postergar ou negligenciar a resolução do problema. Champion (Campeão) O campeão é a pessoa dentro da organização do cliente que defende sua solução. É como se fosse um aliado estratégico, com influência interna e interesse em ver a implementação bem-sucedida.  Essa é uma figura estratégica para se construir um relacionamento de confiança, dando a ele os argumentos necessários para influenciar outros stakeholders. Como aplicar MEDDIC na prática? Ter eficácia ao qualificar seus leads envolve não só criar rapport e uma conexão genuína com seu prospect, como também fazer as perguntas certas. Um roteiro que você pode seguir para qualificar seus contatos usando a metodologia inclui: 1. Quantificação do benefício econômico para o lead com métricas tangíveis Métricas dão aos leads algo quantificável para atraí-los, enquanto te dá muito mais poder de convencimento.   Apresente a eles um número impressionante de ROI ou prometa economizar X horas por semana como resultado do uso da sua solução – desde que essas informações sejam factíveis, é claro. Mas para isso, primeiro você precisa fazer as perguntas certas, tais como:  2. Identificação do tomador de decisão O “comprador econômico” é quem vai dar a palavra final se vale a pena ou não comprar seu produto, por isso, via de regra, é quem está nas cadeiras mais altas da cadeia alimentar da empresa. O objetivo nesta etapa é direcionar seu discurso de vendas a essa pessoa. Um pouco de trabalho investigativo no site de uma empresa ou no LinkedIn pode te ajudar a descobrir quem assume a posição de comprador econômico. Dica: conforme o nome sugere, o comprador econômico é quem responde por qualquer lucro ou prejuízo gerado pela sua solução. Então, se você vende serviços de SEO, por exemplo, provavelmente deve buscar o líder de marketing ou o head de growth da companhia. Ao identificá-lo, entre em contato e faça as perguntas certas.  As respostas indicarão se você encontrou a pessoa ideal ou ajudarão a direcioná-lo para quem realmente decide. Algumas perguntas podem incluir: 3. Entenda os critérios de decisão Ao falar com um lead, muito raramente você é a única opção dele. O mais provável é que seus concorrentes já estejam mirando nele ao mesmo tempo, ou o lead ainda está considerando outros fornecedores que oferecem soluções similares ou alternativas.  É por isso que é tão importante entender seu processo de tomada de decisão, incluindo seus critérios de decisão técnica e comercial. Enquanto os critérios técnicos

CHAMP: Técnica de Vendas para qualificação – O Que é e Como Aplicar

CHAMP - TECNICA DE VENDAS - QUALIFICACAO

Você conhece a metodologia CHAMP? Esse framework de qualificação ajuda os vendedores a entender quais leads estão, de fato, prontos para a compra. As técnicas de vendas são ferramentas que ajudam os vendedores a atuarem de forma estruturada para ganhar mais eficiência e minimizar as chances de perda. Em uma operação de vendas bem estruturada, os vendedores contam com técnicas para todas as etapas do funil de vendas: desde a prospecção até o fechamento. Leia também: Na etapa de prospecção e qualificação não é diferente. As técnicas de qualificação ajudam a entender se o prospect tem fit com a solução ofertada, avaliando critérios como necessidade, autoridade, orçamento, dentre outros. CHAMP é uma das técnicas de qualificação mais eficazes, especialmente para farmer sales. Entenda quais são os critérios e como aplicar na prática: Por que qualificar leads? 34% dos profissionais de vendas afirmam que a qualificação é o principal gargalo que enfrentam no processo comercial.  Quando eles não têm critérios claros para qualificar, a passagem dos leads para os closers impacta negativamente as taxas de conversão e retenção. Qualificar assertivamente os leads permite: Aumentar eficiência de vendas: Em vez de perder tempo com e-mails que não serão lidos e chamadas que não serão atendidas, a qualificação de leads permite que as equipes de vendas direcionem seus esforços em leads com maior probabilidade de se tornarem clientes.  Aumento das taxas de conversão:  Leads qualificados são aqueles prospects que foram avaliados e atendem a critérios predefinidos como sendo os mais propensos a converter.  Essa avaliação depende dos gargalos que seu lead enfrenta e o momento de compra em que ele está. Conectar-se a leads que se enquadram nos critérios predefinidos aumenta as chances de conversão porque: O que é CHAMP? A técnica de qualificação de leads CHAMP é uma das abordagens mais modernas em termos de qualificação de leads e busca dar mais eficiência aos times de vendas identificando leads com maior potencial de conversão.  A sigla CHAMP se refere aos quatro critérios de qualificação adotados na metodologia: Diferentemente de técnicas de qualificação mais tradicionais como o BANT (que, apesar de mais antiga, permanece muito relevante), o CHAMP coloca o foco inicial nos desafios do cliente, a fim mapear suas dores e necessidades antes de avaliar outros critérios. Ao contrapor o CHAMP e o BANT, por exemplo, você vai perceber que os critérios são bem parecidos. A grande diferença está, principalmente, na hierarquização dos critérios. Enquanto no BANT o orçamento é um critério prioritário e praticamente eliminatório, no CHAMP, outros critérios são priorizados. Isso acontece porque, de acordo com essa metodologia, o lead pode não ter o orçamento total disponível no momento, mas pode ter uma fração e, a partir disso, o vendedor pode direcionar um downgrade ou outras ofertas compatíveis ao invés de eliminar a oportunidade do pipeline. Criada como uma alternativa mais empática e centrada no cliente, o CHAMP reflete as mudanças no comportamento do consumidor, que hoje busca soluções personalizadas e relações mais humanizadas com as marcas.  Quando o vendedor ou SDR coloca os desafios do lead como ponto de partida, ele consegue construir relacionamentos com mais facilidade, abrindo o caminho para estabelecer confiança, conexão e, assim, gerar rapport com mais eficácia. Aplicando CHAMP na prática A aplicação da metodologia CHAMP para qualificação envolve o mapeamento de quatro esferas do lead, com perguntas investigativas sobre: 1. Challenges (Desafios) Se o seu lead não tem um problema real e percebido que precisa de solução, então você está travando uma batalha impossível de ser vencida.  O mesmo vale para leads que até têm desafios, mas que não podem ser resolvidos com seu produto.  Se você tenta empurrar uma venda para alguém que não tem uma dor latente e coerente com o que a sua solução resolve, as chances de esse cliente se tornar churn são grandes. Chamamos esses negócios de bad fit. Seguindo as premissas da metodologia CHAMP, o vendedor deve primeiro qualificar os leads com base nos desafios que eles estão enfrentando para entender como eles se alinham com as soluções que seu produto oferece.  Algumas perguntas que podem ser aplicadas para validar os desafios são:  Como esta é uma etapa investigativa, uma dica importante é fazer perguntas abertas e usar técnicas de PNL para estimular o seu lead a falar e dar pistas sobre suas reais necessidades. 2. Authority (Autoridade) Depois de validar se o seu produto atende às necessidades do seu lead, o segundo critério de qualificação estabelecido pela metodologia CHAMP é entender se o lead é a pessoa certa para conversar, ou seja, se ele tem poder de decisão ou, ao menos, de influenciar a decisão. Se eles não tiverem a autoridade, provavelmente você vai perder tempo falando sobre o seu produto. Mas é importante observar que só porque um lead não é o decisor final, não significa que você deve desconsiderá-lo completamente. Isso porque o lead que chega ao pipeline pode ser influenciador no processo de decisão ou ainda pode te colocar em contato com a pessoa certa dentro da estrutura organizacional da empresa. O grande objetivo nessa fase é descobrir quanta autoridade seu lead tem e quem mais pode precisar estar envolvido no processo de tomada de decisão, ou seja, quais são os stakeholders. Algumas perguntas que você pode aplicar nesta etapa são: 3. Money (Orçamento) Você confirmou que está falando com a pessoa certa (ou que você será capaz de se conectar com a pessoa certa) e que sua solução se encaixa no que eles estão procurando.  A próxima pergunta a ser respondida é se o lead pode pagar pelo que você está oferecendo.  Embora algumas metodologias de vendas coloquem o orçamento logo no início do processo, descartar completamente leads devido a restrições orçamentárias pode impedir que você se conecte com oportunidades futuras e reais de negócio.  Os orçamentos geralmente são flexíveis, ou provavelmente terão uma margem maior à medida que a empresa cresce e tem mais dinheiro para trabalhar, considerando o contexto de vendas B2B.  Isso quer dizer que mesmo que eles não

Challenger Sales: Perfil de um bom vendedor

Challenger Sales: Perfil de um bom vendedor

A antiga CEB, atual Gartner, empresa de consultoria e pesquisa em tecnologia da informação, conduziu uma pesquisa que analisou ligações de vendas de mais de 6.000 vendedores ao redor do mundo. A pesquisa foi formalizada em um livro, escrito por Dixon Matthew e Brent Adamson. O objetivo era entender quais habilidades e comportamentos estavam relacionados ao sucesso em negociações complexas e de alto valor; ou seja, quais características eram recorrentes nos vendedores que tinham mais êxito em suas negociações. O estudo identificou cinco perfis distintos de vendedores, cada um com abordagens diferentes, mas apenas um deles se destacou de maneira significativa: o Desafiador (ou Challenger).  Essa descoberta mudou a forma como muitas empresas treinam suas equipes comerciais, especialmente em mercados onde o conhecimento técnico e a capacidade de influenciar o cliente são fatores determinantes para o sucesso das negociações. Os resultados mostraram que o perfil Desafiador tem um modus operandi específico: ele ensina o cliente algo novo, personaliza sua interação e mantém o controle da conversa.  Quando o vendedor adota essa postura, as chances de fazer a oportunidade ser convertida em um fechamento tendem a ser muito maiores. O que é Challenger Sales? O Challenger Sales é uma metodologia desenvolvida a partir de uma pesquisa que mapeou cinco perfis de vendedores: Construtor de relacionamento, Trabalhador Árduo, Lobo Solitário, Solucionador de Problemas e Desafiador.  Entre eles, o Desafiador destacou-se por apresentar resultados mais consistentes do que os outros perfis, sobretudo em vendas complexas. Características do vendedor Challenger: Aqui, não se trata de conversar apenas para manter relacionamento. Small talk dá lugar a uma conversa capaz de agregar real valor, enquanto o vendedor assume a posição de consultor. Quando aplicar o perfil Challenger? O perfil Challenger tende a ser mais eficaz quando aplicado em vendas complexas e de alto valor, principalmente nas negociações que passam por diferentes influenciadores e decisores.  Isso porque, nesse cenário, os clientes não estão apenas comprando um produto ou serviço, mas buscando soluções para desafios que estão impedindo ou dificultando a empresa de alcançar determinado resultado. A capacidade do vendedor Challenger de trazer insights relevantes, moldar a percepção do cliente e conduzir a negociação com autoridade é algo valioso especialmente nas situações: Em mercados que vendem para outras empresas, onde as decisões envolvem várias camadas de aprovação e grandes investimentos, o Challenger consegue influenciar diretamente a visão do cliente sobre suas necessidades e como o produto ofertado é a melhor solução para seu impasse. Empresas que oferecem produtos ou serviços customizados se beneficiam da abordagem do Challenger, que posiciona o produto ofertado como uma resposta estratégica aos desafios específicos do cliente. Quando a concorrência é alta e as soluções parecem similares, o Challenger cria diferenciação à medida que dá ao cliente novas perspectivas que outros vendedores não exploram. Isso cria um peso relevante de autoridade não só ao vendedor, mas à empresa e ao produto negociado. Por que pode não ser eficiente em outros contextos? Em vendas mais simples ou transacionais, como produtos de baixo valor ou decisões de compra rápidas, o perfil Challenger pode não ser o mais estratégico, uma vez que:  Sense Making: Challenger nos dias de hoje A pesquisa que deu origem à metodologia Challenger foi feita há mais de uma década como resposta a um mercado que mudou consideravelmente o comportamento de compra em relação ao passado. Mas de lá para cá, a jornada de compra sofreu novas mudanças substanciais, principalmente com a pandemia, que catalisou a necessidade de interações e transações virtuais.  Hoje em dia, é muito mais comum fazer reuniões, apresentações e demonstrações de forma virtual. Na verdade, especialmente em Vendas B2B, não é raro que toda a jornada de compra, mesmo no caso das vendas consultivas, aconteçam integralmente online. Diante dessa característica, a Gartner, empresa que conduziu a pesquisa Challenger, criou uma nova vertente para a metodologia: Sense Making. A grande mudança nesse cenário é que, para vendas B2B bem-sucedidas, agora não se trata apenas de dar insights valiosos para os clientes e oferecer novas perspectivas. É preciso dar sentido a todas as informações que os compradores encontram e usam ao longo da jornada de compra.  De acordo com a Gartner, os clientes que têm confiança superior em suas decisões de compra, têm 157% mais probabilidade de fechar o que chamam de “negócio de alta qualidade e baixo arrependimento”. Os vendedores Challenger dos dias de hoje precisam incutir essa confiança. A abordagem Sense Making tem como objetivo fazer os clientes tomarem decisões de compra, mesmo que ousadas, mas com confiança e tranquilidade. Enquanto Challenger Sales se preocupa em desafiar os clientes e mudar o padrão de pensamento deles para ensinar algo novo ou dar uma nova ideia, Sense Making atua construindo a autoconfiança dos clientes por meio de:  Como desenvolver habilidades Challenger? O perfil Challenger pode ser estudado, praticado e desenvolvido. Na prática, isso envolve agir em três principais frentes: 1. Estudar o cliente e seu mercado Um dos pilares que alicerçam o Challenger é dar informações relevantes e novas perspectivas ao cliente. Mas isso só é possível quando o vendedor conhece as nuances do mercado. Isso envolve conhecer as tendências, os desafios e as oportunidades de mercado. 2. Personalizar a abordagem de forma customizada A personalização é outro pilar do perfil Challenger. Um vendedor de alta performance é capaz de adaptar sua comunicação para se alinhar ao contexto, metas e preocupações específicas do cliente. 3. Controle sobre a negociação O Desafiador não se limita a reagir às demandas do cliente; ou seja, ele não é um agente passivo na negociação, mas conduz a conversa, direcionando de forma estratégica. Conclusão Desenvolver o perfil Challenger pode ser a virada de chave que eleva o papel do vendedor de simples executor para estrategista, moldando sua atuação em torno da criação de valor para o cliente.  Com essa abordagem, baseada na educação, personalização e controle, o vendedor Challenger consegue transformar interações comerciais em experiências de aprendizado, enquanto ajuda o cliente a enxergar problemas e soluções sob novas perspectivas.  Sob essa direção de trabalho,