Saiba como fazer um planejamento de vendas na prática

como fazer um planejamento de vendas

Neste conteúdo você vai aprender como fazer um planejamento de vendas na prática e as melhores práticas para gestão comercial.

Se tem uma coisa capaz de separar os times que batem meta dos que vivem apagando incêndio, é ter um planejamento de vendas que reflita os objetivos estratégicos e derive iniciativas conectadas a eles.

Quem está no jogo sabe: improviso pode até funcionar uma vez ou outra, mas não sustenta resultado. 

Por outro lado, quando o profissional de vendas planeja adotando uma abordagem objetiva, considerando os dados históricos e mirando nos resultados pretendidos, ele tem mais clareza do cenário, das metas, dos riscos e o mais importante: das ações que vão fazer tudo acontecer.

Não estamos falando de um plano engessado que ninguém consulta depois da reunião de kick-off. 

Planejamento de vendas precisa orientar decisões, antecipar problemas e manter o time inteiro remando na mesma direção.

Neste texto, a ideia é mostrar como você pode estruturar um planejamento comercial que funcione de verdade, sem enrolação. Saiba mais:


Como fazer um planejamento de vendas?

Se você quer que a operação comercial cresça de forma estruturada, com capacidade de escala, sem ficar novas contratações para aumentar os resultados e tendo previsibilidade de resultado, então não dá pra fugir: o planejamento de vendas precisa estar bem feito. 

Na prática, isso significa ir além das metas de faturamento, mas requer uma engrenagem completa, alinhada ao momento da empresa, ao produto e ao mercado.

Um bom planejamento envolve decisões estratégicas e operacionais e, principalmente, um olhar realista sobre os recursos disponíveis e as metas que se deseja alcançar. 


Etapas do planejamento de vendas

A seguir, vamos passar pelas etapas fundamentais para desenhar um plano comercial que funcione na prática e gere resultados consistentes.


Criação da estratégia Go-to-Market (GTM)

Tudo começa aqui. A estratégia GTM define como sua empresa vai se posicionar no mercado, quais segmentos vai atacar, com qual proposta de valor e por meio de quais canais. Dessa forma, ele é a base do planejamento. Sem esse norte, qualquer estrutura comercial corre o risco de gastar energia demais no lugar errado.


Estrutura de vendas

Com a GTM clara, é hora de pensar no formato da operação: será SDR + Closer? Hunters e Farmers? Inside sales, field sales ou modelo híbrido? Aqui entram decisões sobre papéis, responsabilidades e como os leads vão caminhar pelo funil. Uma estrutura bem desenhada dá fluidez ao processo e evita gargalos.


Projeção de crescimento e orçamento

Essa é a hora de olhar para frente. Quanto a empresa pretende crescer no próximo ano? Essa projeção precisa fazer sentido com o histórico, o cenário de mercado e, claro, a capacidade de execução. A partir disso, vem o orçamento: quanto será investido para viabilizar esse crescimento? Isso inclui pessoas, tecnologia, treinamento e marketing.


Planejamento de headcount

A projeção de crescimento impacta diretamente o número de pessoas que você precisa no time. Quantos vendedores serão contratados? Quando? Que ramp-up será necessário? Esse cálculo precisa considerar tanto a capacidade de geração de demanda quanto a média de produtividade por perfil de vendedor.


Compensation plan (plano de comissionamento)

Aqui entra uma parte delicada, mas decisiva. Um bom plano de comissão deve equilibrar incentivo e sustentabilidade financeira. Ele precisa ser claro, motivador e conectado às metas estratégicas. É importante também que ele premie não só o volume de vendas, mas a qualidade, como margem, tipo de cliente, ciclo de vendas etc.


Objetivos estratégicos

São os grandes objetivos de longo prazo, normalmente definidos em nível de diretoria. Exemplos: expandir para uma nova região, dobrar o faturamento anual, lançar uma nova unidade de negócio. Eles dão direção para todas as ações subsequentes.


Objetivos táticos

Aqui entram metas de médio prazo que ajudam a alcançar os objetivos estratégicos. Coisas como: melhorar a taxa de conversão em determinada etapa do funil, reduzir o churn de clientes com até 3 meses de contrato, ou aumentar a geração de leads qualificados em X%.


Objetivos operacionais

São as metas do dia a dia. O que cada vendedor, SDR ou gestor precisa entregar semanal ou mensalmente para manter o plano andando. Isso inclui volume de atividades, número de reuniões, oportunidades geradas ou negócios fechados. É onde o plano sai do papel e vira rotina.


Orçamento e balanço econômico

Por fim, é preciso garantir que tudo o que foi planejado cabe no bolso da empresa. Essa etapa une a estratégia com a realidade financeira: quanto vai custar montar o time, quanto se espera de retorno e qual será o impacto no balanço da organização. Se não houver equilíbrio aqui, o plano corre o risco de ser inviável.


Definição e objetivos do planejamento de vendas

Em vendas, bater ou não bater metas é a ponta do iceberg. O que pouca gente de fora percebe, mas todo gestor comercial sente na pele, é que o verdadeiro objetivo do planejamento é garantir governabilidade sobre o crescimento.

Por trás dos resultados de um período, existem muitos aspectos que quase ninguém enxerga, mas que definem o sucesso do faturamento.

como fazer um planejamento de vendas

Quando o plano é bem feito, ele não só orienta o time, como também minimiza improvisos e riscos e antecipa potenciais problemas que, sem um olhar cuidadoso, só apareceriam no meio do quarter, quando já é tarde demais para corrigir a rota.

Outro ponto pouco discutido: o planejamento de vendas é o único ponto de contato estruturado entre o comercial e o restante da empresa

É a ponte com o marketing (na geração de demanda), com o financeiro (nas metas e orçamentos), com o produto (na priorização de melhorias) e com o RH (na estratégia de contratações e metas de onboarding). 

Sem ele, cada área trabalha com uma expectativa diferente, e o desalinhamento acaba estourando no time de vendas.

Além disso, o planejamento evita o que muitos líderes comerciais conhecem bem: o efeito “fim de trimestre com pânico generalizado”

Quando há clareza de objetivos táticos e operacionais, as metas deixam de ser um susto no fim do mês. O acompanhamento passa a ser real, semanal, estratégico.

E tem mais: um bom planejamento é um escudo para a liderança. Ele dá base para dizer “não” quando aparece aquela meta imposta de cima sem sustentação. Ele te permite mostrar, com dados e consistência, o que é possível alcançar com os recursos atuais e onde o investimento precisa entrar para gerar mais retorno.


Conclusão

No fim do dia, ter um planejamento de vendas eficaz dá ao time segurança e orientação para que suas iniciativas estejam, de fato, alinhadas aos objetivos estratégicos.

Dessa forma, o comercial deixa de operar no modo “correria” e passa a atuar com foco, dados e visão de longo prazo. Enquanto os gestores ganham previsibilidade, os vendedores têm clareza sobre o que se espera deles e a empresa como um todo consegue crescer com mais controle e menos sustos.

Se você ainda sente que sua operação está andando no escuro, talvez esteja na hora de parar, planejar e retomar o controle. 

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